Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/25137
Title: A teoria do ciclo de vida e o financiamento das reformas: duas críticas fundamentais
Authors: Murteira, Maria Clara
Issue Date: 1995
Publisher: Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Abstract: O desenvolvimento dado por Feldstein à teoria do ciclo de vida contribuiu para divulgar a ideia de que os sistemas de reforma por repartição exerceriam um efeito depressivo sobre a poupança e a acumulação de capital. Neste artigo pretende-se evidenciar a inadequação deste modelo para apreender as relações entre pensões, poupança e acumulação de capital. Para tal, referiram-se duas hipóteses de trabalho que apoiam a tese de neutralidade de efeitos do sistema de reformas por repartição. Em primeiro lugar, considerou-se a diversidade de modelos de comportamento, ou seja, que o horizonte temporal dos indivíduos não coincidia com o ciclo de vida. Em segundo lugar, admitiu- -se a presença de duas categorias de poupança num modelo com gerações sobrepostas.
Le développement donné par Feldstein à la théorie du cycle de vie a contribué à divulguer l’idée selon laquelle les systèmes de retraite par répartition exerçaient un effet dépressif sur l’épargne et l’accumulation du capital. Cet article essaie de mettre en évidence l’inadaptation de ce modèle pour appréhender les relations entre les pensions, l’épargne et l’accumulation de capital. Pour ce faire, l’auteur se réfère à deux hypothèses de travail qui soutiennent la thèse de la neutralité des effets de système de retraite par répartition. En premier lieu, il considère la diversité des modèles de comportement, c’est-à-dire le fait que l’horizon temporel des individus ne coïncide pas avec le cycle de vie. Dans un second temps, il admet la présence de deux catégories d’épargne dans un modèle de générations imbriquées.
Feldstein’s contribution to the life cycle theory helped to expand the idea that pay-as-you-go systems may have a depressive effect on savings and capital accumulation. This article tries to stress the inadequacy of this model to apprehend the relationship between pensions, savings and capital accumulation. In this sense, the author presents two assumptions that support the neutrality of effects of the payas- you-go systems. First, it has been assumed the diversity of patterns of behaviour, i.e., life expectancy of the individuals did not coincide with the life cycle. Second, two patterns of saving have been considered in a overlapping generations’ model.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/25137
ISSN: 2183-203X
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