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Title: Potencialidades, limites e operadores do diálogo inter-religioso face ao diálogo intercultural
Authors: André, João Maria
Keywords: Intercultural dialogue;Interreligious dialogue;Tolerance;Religious identities;Diálogo intercultural;Diálogo inter‑religioso;Tolerância;Identidades religiosas
Issue Date: 2012
Publisher: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de Estudos Filosóficos
Abstract: O objectivo deste estudo é repensar e aprofundar as potencialidades, os limites e os operadores do diálogo inter‑religioso face ao diálogo intercultural, de maneira a mostrar como cada um destes procedimentos pode contribuir para cimentar a concórdia e a paz entre os povos. Começamos, assim, por mostrar o que têm de comum a religião e a cultura, bem como o que estabelece a especificidade da religião face à cultura. Num segundo momento, é clarificada a natureza do diálogo intercultural, a partir dos seus objectivos e dos seus operadores (operador mítico‑simbólico, ritual e epistémico), de modo a tornar mais perceptível a singularidade do diálogo inter‑religioso, pela importância que nele tem o testemunho, entendido como o seu operador mais original. Num terceiro momento é analisada a relação do diálogo intercultural e do diálogo inter‑religioso com a formação das identidades pessoais, sócio‑históricas e colectivas. Num quarto momento, abordamos os diversos patamares em que se efectiva o diálogo inter‑religioso (politico, ético, filosófico e religioso). Finalmente são aprofundadas as potencialidades e virtualidades específicas do diálogo inter‑religioso face ao diálogo intercultural a partir da importância que nele adquirem as virtudes da esperança e da caridade (agape), conducentes à tolerância entendida não como condescendência, nem apenas como respeito, mas sobretudo como hospedagem.
The purpose of this work, “Potentialities, limits and operators of interreligious dialogue towards intercultural dialogue”, is to rethink and to deepen the potentialities, the limits and the operators of interreligious dialogue towards intercultural dialogue, in order to demonstrate how each of these procedures may contribute to consolidate harmony and peace between people. Therefore, we start by showing what religion and culture have in common, as well as what establishes religious specificity when confronted with culture. Our second step is to clarify the nature of intercultural dialogue, departing from its goals and its operators (mythic and symbolical, ritual and epistemic), so as to enlighten the singularity of interreligious dialogue, because of the importance of testimony as its most original operator. Then, we will analyze how intercultural dialogue and interreligious dialogue are related to the formation of personal, socio‑historical and collective identities. We will next approach the several levels in which interreligious dialogue becomes effective (political, ethic, philosophic and religious). Finally, the possibilities and virtues which are specific of interreligious dialogue when in face of intercultural dialogue will be explored, concerning how significant hope and charity (agape) may become – since they lead to tolerance, here understood not as condescendence, not even as respect, but, mostly, as hosp itality.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/29443
ISSN: 0872-0851
DOI: 10.14195/0872-0851_42_6
Appears in Collections:Revista Filosófica de Coimbra

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