Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/29464
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dc.contributor.authorBernardo, Fernanda-
dc.date.accessioned2014-02-14T14:41:53Z
dc.date.accessioned2020-09-24T11:27:31Z-
dc.date.available2014-02-14T14:41:53Z
dc.date.available2020-09-24T11:27:31Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.issn0872-0851-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/29464-
dc.description.abstractTendo em conta as publicações de Emmanuel Levinas anteriores ao seu cativeiro, este artigo ensaia uma leitura dos Carnets de Captivité et autres inédits de Emmanuel Levinas (Ed. Grasset & Fasquelle /IMEC Ed., Paris, 2009) apresentando‑os como o momento em que, no corpus levinasiano, emerge e explicitamente se formula, contra Heidegger e o todo da filosofia ocidental, a viragem de uma filosofia da evasão do ser (anunciada e proposta com a marca da necessidade e da urgência nos ensaios de 1934, Quelques Réflexions sur la Philosophie de l’Hitlérisme, e, e sobretudo, de 1935, em De l’Évasion) para uma filosofia de timbre ético‑metafísico,como virá a ser aquela que, no tecido da ocidentalidade filosófica, singulariza o idioma filosófico de Emmanuel Levinas. Uma hipótese de leitura em jeito de quase tese que, no mesmo lance, salienta duas coisas: por um lado, o quanto a vivência desta experiência no período hitleriano da Europa terá decidido e marcado o pensamento de Emmanuel Levinas – simultaneamente vivida como uma experiência do ser, da barbárie do ser, e do judaísmo, a experiência do cativeiro terá sido a experiência pré‑filosófica que terá definitivamente determinado, decidido e nomeado a orientação filosófica de Emmanuel Levinas: vivendo‑a e pensando‑a, isto é, sofrendo‑a, isto é, respondendo‑lhe e respondendo por ela, Levinas terá extraído desta experiência, para além de motivos e de filosofemas que hão‑de vir a caracterizar a sua subjectividade ética (como «persecução» e «refém», nomeadamente), a «orientação» que, pelo menos desde 1935, procurava para a filosofia. Por outro lado e ipso facto, esta hipótese de leitura não salienta menos a importância da edição dos Carnets de Captivité e, neles, de títulos como «Carnets de Captivité» e como «Écrits sur la Captivité et Hommage à Bergson» para a aproximação e compreensão da génese da orientação e da modulação etico‑metafisicas do pensamento filosófico de Emmanuel Levinas.por
dc.language.isopor-
dc.publisherFaculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de Estudos Filosóficos-
dc.subjectTestemunhopor
dc.subject«Experiência do cativeiro»por
dc.subjectJudaísmopor
dc.subjectRefémpor
dc.subjectEleiçãopor
dc.titleA assinatura ético-metafísica da experiência do cativeiro de Emmanuel Levinas: uma nova orientação para a filosofia: uma outra incondição para o humanopor
dc.typearticle-
uc.publication.collectionRevista Filosófica de Coimbra vol. 21, nº 41-
uc.publication.firstPage107-
uc.publication.issue41-
uc.publication.lastPage174-
uc.publication.locationCoimbra-
uc.publication.journalTitleRevista Filosófica de Coimbra-
uc.publication.volume21por
dc.identifier.doi10.14195/0872-0851_41_4-
uc.publication.sectionArtigos-
uc.publication.orderno5-
uc.publication.areaArtes e Humanidades-
uc.publication.manifesthttps://dl.uc.pt/json/iiif/10316.2/29464/241078/manifest?manifest=/json/iiif/10316.2/29464/241078/manifest-
uc.publication.thumbnailhttps://dl.uc.pt/retrieve/11635807-
item.fulltextWith Fulltext-
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