Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/31474
Title: Bioacumulação de urânio em plantas aquáticas na região da Horta da Vilariça (NE de Portugal)
Other Titles: Urbanium bioaccumulation by aquatic plants in the region of Horta da Vilariça (NE Portugal)
Authors: Cordeiro, C.
Favas, P. J. C.
Pratas, J.
Keywords: Bioaccumulation;Translocation;Uranium;Aquatic plants;Bioacumulação;Translocação;Urânio;Plantas aquáticas
Issue Date: 2012
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Journal: http://hdl.handle.net/10316.2/24404
Abstract: This study focuses on the bioaccumulation capacity of uranium (U) by aquatic plants in Horta da Vilariça, the uraniferous region. We selected 15 sampling points with sampling of water, sediments and aquatic plant. The water contain U, with a median of 1.98 μg/L (minimum 0.6μg/L, maximum 5.56μg/L). The sediments have a median of 3929.2μg/ kg (maximum 23909.5μg/kg and minimum 123.5μg/kg). We collected 26 species of aquatic plants, totaling 199 samples. Comparing U levels in the water and U in plants, we concluded that these plants exhibit great ability to concentrate U. Plants with higher U levels, on median, are Scorpiurium deflexifolium (34205.0 μg/kg), Fontinalis antipyrética (25612.4 μg/kg), Nasturtium officinale – root zone (7380.1 μg/kg) and Roripa sylvestris – aerial zone (7280.5 μg/kg). Only Nasturium officinale, Eleocharis palustris, Mentha rotundifolia and Mentha pulegium have the ability to concentrate U in the roots. The plant Roripa sylvestris has a higher median content of U in the air zone over the root zone, showing ability to translocation and bioaccumulation. The highest values of bioconcentration factor (concentration in plant/concentration in water) are 23919.6 (Scorpiurium deflexifolium), 16418.2 (Fontinalis antipyrética), 5125.1 (Nasturtium officinale – root zone) and 4282.4 (Roripa sylvestris – aerial parts).
Este estudo centra‑se na capacidade de bioacumulação de urânio (U) em plantas aquáticas da região uranífera da Horta da Vilariça. Selecionaram‑se 15 pontos de amostragem para recolha de amostras de água, sedimentos e plantas aquáticas. Nas águas verificou‑se o teor médio em U de 1,98 µg/L (mínimo de 0.6 µg/L, máximo de 5,56 µg/L). Os sedimentos apresentam uma média em U de 3929,2 µg/kg (mínimo de 123,5 µg/kg, máximo de 23909,5 µg/kg). Foram amostradas 26 espécies de plantas aquáticas, num total de 199 amostras. Comparando os teores de U na água e nas plantas, podemos afirmar que a maioria das plantas exibem grande capacidade para concentrar U. As plantas que apresentam maiores teores de U, em média, são: Scorpiurium deflexifolium (34205,0 µg/kg), Fontinalis antipyrética (25612,4 µg/kg), Nasturtium officinale – zona radicular (7380,1 µg/kg) e Roripa sylvestris – zona aérea (7280,5 µg/kg). Apenas Nasturium officinale, Eleocharis palustris, Mentha pulegium e Mentha rotundifolia têm capacidade de concentrar U nas raízes. A planta Roripa sylvestris apresenta um teor médio de U superior na zona aérea face à zona radicular, revelando capacidade de translocação e de bioacumulação. Os valores do fator de bioconcentração (concentração na planta/concentração na água) mais elevados correspondem a 23919,6 para Scorpiurium deflexifolium, 16418,2 para Fontinalis antipyrética, 5125,1 para Nasturtium officinale – zona radicular e 4282,4 para Roripa sylvestris – zona aérea.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/31474
ISBN: 978-989-26-0531-9 (PDF)
DOI: 10.14195/978-989-26-0531-9_35
Rights: open access
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