Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/31844
Title: Espaço e paisagem em Doze Naus de Manuel Alegre
Authors: Ferreira, José Ribeiro
Issue Date: 2012
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Associação Portuguesa de Estudos Clássicos
Journal: http://hdl.handle.net/10316.2/2343
Abstract: O trabalho procura analisar o espaço e a paisagem no último livro de poemas de Manuel Alegre, Doze Naus, em especial os espaços e paisagens greco-romanos. São muitas as composições que têm um espaço ou paisagem subjacente. Sobretudo nota-se grande insatisfação e uma busca constante de um lugar, da Ítaca ideal que nunca é o sítio em que se está ou chega. Relembro, a título de exemplo, o poema “Mar absoluto” em que as naus de Ulisses partem, «navios a sair do cais / para outro espaço outro crepúsculo outra aurora». E todas falham, com excepção de uma que chega ao seu destino, entra pela poesia dentro e o poeta é esse navegar, é «o que procura mesmo se ninguém responde», é «o que pergunta pelo mar». Outro exemplo elucidativo é o poema “A curva”, que é o ponto ou sítio onde «alguém tem de aparecer», porque a «vida toda» é «sonho a esperar sempre / naquela curva não importa quem».
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/31844
ISBN: 978-989-26-0294-3 (PDF)
DOI: 10.14195/978-972-98142-2-8_22
Rights: open access
Appears in Collections:Espaços e paisagens: antiguidade clássica e heranças contemporâneas: Vol.2 Línguas e Literaturas: Idade Média, Renascimento, Recepção

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