Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/32196
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dc.contributor.authorGama, António
dc.contributor.authorSantos, Norberto Pinto dos
dc.date.accessioned2014-07-01T11:00:19Z
dc.date.accessioned2020-09-19T01:56:25Z-
dc.date.available2014-07-01T11:00:19Z
dc.date.available2020-09-19T01:56:25Z-
dc.date.issued2008-
dc.identifier.isbn978-989-26-0432-9 (PDF)
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/32196-
dc.description.abstractModern tertiarization goes hand in band with increased spare time and the myth of the leisure society. In contemporary society, the way time is divided up according to how it is occupied translates into the structure of the social division of labour, which bears a strong relationship to the uses of space. The predominance of this or that kind of use, or the way in which time is occupied is usually related to the social condition of the individual. These differentiations have their origins in social changes which took place largely in the last century, like the reduction in working hours, the right to holidays... At the present time, in the process of tertiarization of urban/industrial societies, the panoply of service and commercial activities assumes an important position and their relationship with leisure pursuits is obvious. The reduction and restriction of working hours has as its corollary the creation of free time. This encompasses leisure time which may reflect the importance of current ways of mass enjoyment of leisure. Thence it may be possible to understand why major economic groups are so interested in the production of leisure time and, as a result, gaining possession of spaces which have been underused: the mountains, the sea, beaches. There is an immense variety of spaces and, although they might be for entertainment, relaxing and development, they are also spaces geared to the consumerism of leisure, thus creating, beyond any pretensions to sociabilization, a layer of social segregation. Leisure pursuits are notable, apart from the ambiguities already mentioned, for duality in two senses. This duality is evidenced as much by the manner of production as by its temporality, the fine line separating leisure and work and spare time and work. The development of this practice has led to differentiation and spatial specialization, whose main effects are seen in urban areas. These problems will be illustrated, using two examples: first, by reason of the regional distribution of cultural and sporting activities in Portugal; second, through leisure-related activities and their spatial distribution in Coimbra. In the first instance, in an analysis that has the district as its administrative reference, interest will focus mainly on the distribution of theatres and cinemas and their uses. When it comes to sport, by accounting for people who practise an organized sport, maybe professionally, we can show the numerical difference at the district level. Cultural interests as well as sporting activities provide evidence of inequalities between the coastal and the interior, often with reference to economic growth, but virtually always reflecting accessibility of culture, recreation and sport. In the second example, distribution of activities liked to leisure and spare time will be valorised, using the city of Coimbra’s road network as structural reference. The utilisation of leisure spaces will be carefully indicated (outdoor and indoor), such as green areas, sports facilities and, in addition, social gathering places and places of cultural interest. Since leisure is often synonymous with increased consumption, we shall also note various businesses that contribute to, or are used in, the pursuit of leisure.eng
dc.description.abstractmito da sociedade dos ócios. Na sociedade contemporânea a separação na forma como é usado o tempo pelos seus elementos traduz a estrutura de divisão social do trabalho, a qual manifesta correspondências marcantes nos usos do tempo. A predominância deste ou daquele tipo de uso, a maneira como o tempo é aproveitado, está muitas vezes, em relação com a condição social dos indivíduos. Estas diferenciações enraízam-se em modificações sociais que tomaram lugar sobretudo no século passado, como sejam a redução dos horários de trabalho, o direito às férias... Actualmente, no processo de terciarização das sociedades urbano/industriais assumem lugar importante uma panóplia de actividades de serviços e de comércio cuja relação com as práticas do tempo livre e do lazer são manifestas. A redução e a delimitação do tempo de trabalho têm como corolário a formação de um tempo livre. Este engloba um tempo de lazer que pode reflectir a importância das formas actuais de massificação do ócio. Daí que se possa compreender o grande interesse, por parte dos grandes grupos económicos, pela produção dos ócios e, por consequência, em se apossarem dos espaços que permaneciam menos aproveitados: a alta montanha, o mar, a praia. A variedade de espaços é imensa e apesar de serem espaços de divertimento, descanso e desenvolvimento, são, também, espaços de consumo virados para o ócio, criando, por isso, e para além das pretensões de sociabilização, uma vincada segregação social. No entanto, as práticas do tempo livre e do lazer são marcadas, para além das ambiguidades referidas por dualidades diversas. Estas dualidades evidenciam, tanto no modo de produção como na temporalidade, a fronteira ténue entre lazer e trabalho e tempo livre e trabalho. O desenvolvimento destas práticas conduziu à diferenciação espacial, cuja maior acentuação se manifesta nas áreas urbanas. A ilustração destes problemas será feita com base em dois exemplos: em primeiro lugar a propósito da distribuição regional de práticas culturais e desportivas em Portugal; em segundo, através das actividades relacionadas com os ócios e a sua distribuição espacial em Coimbra. No primeiro exemplo, numa análise que tem como unidade de referência o distrito, dá-se importância à distribuição das casas de espectáculos e aos seus utilizadores. Nas práticas desportivas, através da contabilização de indivíduos que têm uma actividade desportiva federada ou profissional, faz-se a ilustração das diferenças de quantitativos existentes a nível distrital. Tanto as práticas culturais como as desportivas oferecem uma leitura que indicia desigualdades entre o litoral e o interior, frequentemente referidas no âmbito do crescimento económico, mas que se reflectem no acesso à cultura, ao recreio e ao desporto. No segundo exemplo, valorizam-se as distribuições das actividades ligadas ao lazer e ao tempo livre, tendo como estrutura de referência a rede viária da cidade de Coimbra. Salienta-se, pontualmente, a utilização dos espaços de ócio (ao ar livre e em espaços fechados) tais como áreas verdes e estruturas desportivas e, também, os espaços de sociabilização e os de valorização cultural. Como o ócio é, frequentemente, sinónimo de aumento de consumo, faz-se também a representação de alguns comércios que contribuem ou são utilizados para a prossecução de práticas de ócio.por
dc.language.isopor-
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbrapor
dc.relation.ispartofhttp://hdl.handle.net/10316.2/3176por
dc.rightsopen access-
dc.titleTempo livre, lazer e terciário (1991)por
dc.typebookPartpor
uc.publication.firstPage59-
uc.publication.lastPage83-
uc.publication.locationCoimbrapor
dc.identifier.doi10.14195/978-989-26-0432-9_3-
uc.publication.digCollectionPBpor
uc.publication.orderno3-
uc.publication.areaCiências Sociaispor
uc.publication.bookTitleLazer: da libertação do tempo à conquista das práticas-
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