Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/32326
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dc.contributor.authorDias, Luís Augusto Costa
dc.date.accessioned2014-07-02T08:38:45Z
dc.date.accessioned2020-09-20T23:23:23Z-
dc.date.available2014-07-02T08:38:45Z
dc.date.available2020-09-20T23:23:23Z-
dc.date.issued2006-
dc.identifier.isbn978-989-26-0362-9 (PDF)
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/32326-
dc.description.abstractDespite some important restrictions in the theoretical relations between positivism and Portuguese republicanism, it is possible to consider that 1910 republican revolution had its origins in positivist thought and culminated the wave of scientist euphoria in the second half of the previous century. This political reconfiguration essentially followed the harmonization between Revolution and Positivism established by Littré (having the Establishment of the Third French Republic in mind). The vast group of Portuguese scientists and publicists that followed Comte and his disciples’ ideas, and were simultaneously interested in changing the political regime, is well known today (and their undeniable socio-political influence has been demonstrated). However, the lecture does not aim at recovering or bringing the genealogy of positivist influence on republican ideals up-to-date. Neither does it aim at understanding the way this group philosophically and sociologically interpreted their sources of inspiration. The objective is rather to analyse how the scientist mentality of the victorious Republic (on the threshold of a crisis of cultural values) marginalized a minority of artists that, opposing the regenerating ideals, radicalised subjectivity and attributed an ontical value to individual reality as artistic I… How these artists exorcized their marginality in terms of Art with their immense genius, contradicting biological-social scientism that allegedly ordered society and its normal reproduction. It is at best an attempt to bring the genealogy of polemic references opened by the poets of Orpheu up-to-date with republican doctrinal foundations.eng
dc.description.abstractA despeito de algumas restrições importantes nas relações teóricas entre o positivismo e o republicanismo português, numa reconfiguração política que seguiu essencialmente a via heterodoxa de Littré (sob o paradigma da harmonização por este estabelecida entre Revolução e Positivismo em vista Do estabelecimento de Terceira República francesa) – pode subscrever-se, de um modo geral, que a revolução republicana de 1910 tenha sido filha do pensamento positivista e culminou a vaga de euforia cientista da última metade do século anterior. É conhecida (e foi, aliás, motivo de demonstração de inegável influência sócio-política) a plêiade de cientistas a publicistas portugueses alinhados com as ideias de Comte e seus discípulos e, simultaneamente, empenhados na mudança de regime político. Não se trata aqui, porém, de recuperar ou actualizar qualquer genealogia da influência do legado positivista nos ideais republicanos, nem tão pouco estabelecer os modos da decifração filosófica e sociológica das fontes de inspiração, mas estritamente avaliar como, entre outros motivos de interesse, a mentalidade cientista da República vitoriosa, no limiar da crise de valores culturais, votou à marginalidade uma minoria de artistas que, opondo-se aos ideais regeneradores ou a eles alheios, radicalizaram a subjectividade e conferiram um valor ôntico à realidade individual como profundo eu artístico… Como, contrariando o cientismo biológico-social que pretensamente ordenaria a orgânica da sociedade e a sua normal reprodução e como, possuidores de imenso génio, tais artistas exorcizaram a sua marginalidade em Arte. Neste sentido, trata-se, quando muito, de actualizar a genealogia do campo das referências polémicas com os fundamentos doutrinários republicanos aberta pelos poetas de orpheu…e tudo.por
dc.language.isopor-
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbrapor
dc.relation.ispartofhttp://hdl.handle.net/10316.2/2561por
dc.rightsopen access-
dc.titleO Louco e o Arlequim: marginalidade e vanguarda estética na crise final da I Repúblicapor
dc.typebookPartpor
uc.publication.firstPage125-
uc.publication.lastPage133-
uc.publication.locationCoimbrapor
dc.identifier.doi10.14195/978-989-26-0362-9_13-
uc.publication.digCollectionPBpor
uc.publication.orderno13-
uc.publication.areaArtes e Humanidadespor
uc.publication.bookTitleMiguel Bombarda e as singularidades de uma época: 1851-1910-
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