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https://hdl.handle.net/10316.2/32330
Title: | Miguel Bombarda: reorganizador e gestor de Rilhafoles | Authors: | Oliveira, J. F. Reis de | Issue Date: | 2006 | Publisher: | Imprensa da Universidade de Coimbra | Journal: | http://hdl.handle.net/10316.2/2561 | Abstract: | When Miguel Bombarda was appointed as director of Rilhafolles Hospital by Counsellor
Dias Ferreira (President of the Ministers’ Counsel at the time) in 1892, he found a hospital that had
reached a very serious point of degradation. Sanitary, nosocomial, disciplinary, police, and administrative
reorganisation was urgent. In Rilhafolles, Bombarda put his ideals into practice, influenced by what was being done in Europe
in the field of Psychiatry. He made use of all his efforts, and intellectual and organizative capacity to raise
Rilhafolles to a level never imagined before, as he wrote in his first report concerning 1892/1893.
His action plan was brilliantly presented in the first reports of 1892/1893 and 1893/1894. He built
new pavilions, improved hygiene, diets, and occupational therapy. He prepared clinical books, struggled for
the discipline of coercive methods in use, animated all the Administrative services, totally disregarded at the
time. He determined the book-keeping of incomes and expenses in order to draw up budget proposals.
All the reports about Hospital Service published between 1892 and 1909 showed the determination,
firmness and rigour of the manager, who could perfectly manage the statistical indicators but never the
human aspect.
Through these reports one becomes aware of the important interventions made in Rilhafolles as well
as of some frustrations. We realise that to Miguel Bombarda the assistance, teaching, and research areas
were all part of the general organization of a hospital.
Miguel Bombarda was undoubtedly a manager. A brilliant one. And he left work done too! Nomeado director do Hospital de Rilhafolles em Julho de 1892, pelo Conselheiro Dias Ferreira, então presidente do Conselho de Ministros, Miguel Bombarda encontrou um hospital que tinha atingido elevado grau de degradação. Impunha-se assim a reorganização sanitária, nosocomial, disciplinar, policial e administrativa. Bombarda transferiu para Rilhafolles os seus ideais, influenciado pelo que no domínio de Psiquiatria se fazia na Europa, empenhando todo o seu esforço, capacidade intelectual e organizativa para, como escreveu no seu primeiro relatório de 1892/1893, levantar Rilhafolles a uma altura não sonhada anteriormente. O seu plano de acção foi brilhantemente detalhado nos primeiros relatórios de 1892/1893 e 1893/1894. Empreendeu a construção de novos pavilhões, melhorou a higiene, as dietas, a terapêutica ocupacional. Preparou livros e cadernos clínicos. Pugnou pela disciplina dos métodos coercivos em uso. Dinamizou todos os Serviços Administrativos, à época totalmente desprezados. Determinou a escrituração de livros das receitas e despesas com vista à elaboração de propostas de orçamento. Todos os relatórios, sobre o Serviço do Hospital, que entre 1892 e 1909 publicou, demonstram determinação, firmeza e o rigor do gestor que maneja com à vontade os indicadores estatísticos mas que não perdia de vista a dimensão humana. Nestes relatórios apreendemos todas as grandes intervenções realizadas em Rilhafolles a par de algumas frustrações. E compreendemos que para Miguel Bombarda os níveis da assistência, do ensino e da investigação se entrozavam num todo da organização geral de um hospital. Miguel Bombarda foi gestor, sem dúvida. Brilhante, também. E com obra feita! |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/32330 | ISBN: | 978-989-26-0362-9 (PDF) | DOI: | 10.14195/978-989-26-0362-9_15 | Rights: | open access |
Appears in Collections: | Miguel Bombarda e as singularidades de uma época: 1851-1910 |
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