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https://hdl.handle.net/10316.2/32533
Title: | Jaime Cortesão: o escritor combatente na I Guerra Mundial e a defesa intransigente de uma República democrática e inclusiva | Other Titles: | Jaime Cortesão: the writer and soldier in World War I and his uncompromising defense of a democratic and inclusive Republic | Authors: | Sousa, Jorge Pais de | Keywords: | Republic;Democracy;Dictatorship;War Memoirs;República;Democracia;Ditadura;Literatura de memórias de guerra | Issue Date: | 2010 | Publisher: | Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra | Abstract: | This article addresses the political and civic involvement of the
historian Jaime Cortesão (1884-1960), who, from exile, gave a new
breath to the History of the Discoveries and the Formation of Brazil.
His trajectory was marked by a close interconnection between political
engagement and intellectual activity: he was a student activist in
1907, a parliamentary representative of the PRP/Democratic Party led
by Afonso Costa, a combatant in Flanders as a volunteer captain doctor.
This experience was recorded in the impressive Memórias da Grande
Guerra (1916-1919) [Memoirs of the Great War], a book that marks
his withdrawal from party politics and represents a turning point in his
work, inaugurating a phase dedicated to history. Another period of political
involvement began in 1919 with Cortesão’s appointment as director
of the National Library, a position which he lost due to his participation
in the democratic movement of opposition to the dictatorial regime
that came to power in 1926 (known as “Reviralhismo”). The uprising
in which he participated, on 3 February 1927 in Oporto, was bloodily
crushed by the Military Dictatorship, and after this Cortesão went into
exile and became one of the most notable fi gures of the democratic
republican opposition to Salazar’s New State until the end of his life. O objectivo deste artigo é analisar o comportamento, político e cívico, do historiador Jaime Cortesão que, a partir do exílio, renovou à época a História dos Descobrimentos e da Formação do Brasil. Numa trajectória de vida marcada pela articulação estreita emtre a intervenção política e a actividade intelectual. Do estudante grevista em 1907, ao deputado do PRP/Partido Democrático, de Afonso Costa, que combate na Flandres como capitão médico voluntário e do qual nos deixou um impressionante testemunho político nas Memórias da Grande Guerra (1916-1919). Livro que marca o seu afastamento da vida partidária e constitui, no conjunto da obra de Jaime Cortesão (1884-1960), um ponto de viragem que inaugura a fase historiográfi ca. Outro segmento de acção política abre com a nomeação como director da Biblioteca Nacional em 1919, cargo de que é exonerado por participar no movimento “Reviralhista” de 3 de Fevereiro de 1927, no Porto, e que foi esmagado pela Ditadura Militar de forma sangrenta. Parte para o exílio e torna-se numa das fi guras mais destacadas da oposição republicana democrática ao Estado Novo de Salazar até ao fi m da sua vida. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/32533 | ISSN: | 0870-4112 |
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