Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/33700
Title: Universal prescriptivism revised; or: the analyticity of the golden rule
Authors: Hoche, Hans-Ulrich
Issue Date: 1995
Publisher: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de Estudos Filosóficos
Abstract: Para Hare, uma frase deôntica, usada como um juízo de valor, é prescritiva na medida em que implica o imperativo correspondente; contudo, a definição de implicação lógica usada por Hare é incorrecta. É possível melhorar esta definição dentro da linha de pensamento de Hare; mas, nesse caso, verificase que a implicação, por parte de um juízo 'devo' - do tipo adequado, de um imperativo não é uma consequência lógica mas aquilo a que se poderia chamar uma implicação 'catapragmática'. Contudo, é possível convencermo-nos de que um juízo deôntico implica também o correspondente juízo intencional de uma outra forma, a saber, 'pragmaticamente'. Este facto apresenta-se como uma base promissora para uma variante mais eficiente do prescritivismo universal; pois existe uma relação íntima entre a implicação lógica e a pragmática que nos permite construir uma paráfrase formal de um juízo deôntico e derivar dela, através daquilo a que gostaria de chamar um cálculo pragmárico-bulético da dedução natural, a contra-parte formal de um enunciado 'tenho a intenção de'-. Nesta base, é possível mostrar que uma reconstrução deôntica muito genérica da regra de ouro ('Se não aprovo o comportamento de alguém, tenho a obrigação moral de não me comportar assim') é analiticamente verdadeira.
For Hare, an 'ought'-sentence which is being used as a valuejudgement is prescriptive in that it entails the corresponding imperative; however, Hare's definition of entailment, i. e., logical implication, is inadequate. An improvement of this definition along Hare's fines is possible; but then the implication, by an 'ought'-judgement of the relevant sort, of an imperative turns out to be not entailment but what inav be called 'catapragmatic' implication. However, we can convince ourselves that a relevant 'ought'-judgement also implies the corresponding 7 intend'-statement in yet another way, namely. pragmatically'. Thisfact proves to be a promising basis for a more efficient variant of universal prescriptivism; for there is an intimate relation between pragmatic and logical implication which enables us to construct a formal paraphase of a moral 'ought' judgement and to derive from it, in what / propose to call a pragmatic-buletic calculus of natural deduction, the formal counterpart of an '/ intend'-statement. On this balis it is celso possible to show that two highly general deontic reconstructions of the golden rule, viz., 'lf 1 disapprove oj someone's behaviour, l [everybody] morally ought not to hehave like this', are analytically true.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/33700
ISSN: 0872-0851
Appears in Collections:Revista Filosófica de Coimbra

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