Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/34094
Title: Alteridade e reconhecimeto em ‘Parcours de la Reconnaissance’ de Paul Ricoeur
Authors: Saldanha, Fernando Acílio Maia
Keywords: Ágape;Alterité;Gratitude;Identité;Reconnaissance mutuelle;Ágape;Alteridade;Gratidã;Identidade;Reconhecimento;Reconhecimento mútuo
Issue Date: 2013
Publisher: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de Estudos Filosóficos
Abstract: Num percurso em que a partir do reconhecimento do “qualquer coisa em geral” e passando pelo reconhecimento de si mesmo do si, conduz ao reconhecimento mútuo de sujeitos que se encontram em situação de reciprocidade, Paul Ricoeur propõe‑se fundamentar esta última experiência com base no conceito bíblico e pós bíblico de ágape. Relevando o papel da gratidão que, entre os gestos do dar e do retribuir, permite distinguir a boa da má reciprocidade, o autor, consciente da inevitável inerência do desconhecimento ao reconhecimento, que faz deste um processo nunca terminado, considera que, ainda assim, no caráter excecional e simbólico de que se reveste, a festa do reconhecimento mútuo possa ser se não o ponto final feliz para as intermináveis lutas pelo reconhecimento que tragicamente têm dividido e oposto os homens, pelo menos um sinal e uma abertura para esse horizonte.
C´est à partir du concept biblique et pos‑biblique de ágape que Ricoeur se propose de fonder l´expérience de la reconnaissance mutuelle des individus qui se trouvent en situation de réciprocité. Le philosophe fait un parcours qui, part de la reconnaissance de quelque chose en général, passe par la reconnaissance de soi même du soi et conduit enfin à la reconnaissance mutuelle d´individus qui sont en situation de réciprocité. Soulignant le rôle de la gratitude, que permet de distinguer, parmi les gestes du donner et du recevoir, la bonne de la mauvaise réciprocité, Ricoeur est conscient de l´inévitable appartenance de la méconnaissance à la reconnaissance. Il sait donc que la reconnaissance se transforme en procès infini, à jamais terminé. Mais il croît, quand même, que le caractère exceptionnel et symbolique de la fête de la reconnaissance mutuelle peut être un signe d´espérance et une ouverture heureuse pour les luttes de reconnaissance interminables qui divisent tragiquement les hommes.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/34094
ISSN: 0872-0851
DOI: 10.14195/0872-0851_44_2
Appears in Collections:Revista Filosófica de Coimbra

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
rfc44_artigo3.pdf5.52 MBAdobe PDFThumbnail
  
See online
Show full item record

Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.