Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/34379
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dc.contributor.authorGuillemeau, Evelyne-
dc.date.accessioned2014-10-27T12:23:24Z
dc.date.accessioned2020-09-24T17:44:10Z-
dc.date.available2014-10-27T12:23:24Z
dc.date.available2020-09-24T17:44:10Z-
dc.date.issued2001-
dc.identifier.issn0872-0851-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/34379-
dc.description.abstractReabilitadas pelo idealismo alemão, que na primeira parte da Ética descobriu o modelo do sistema filosófico da totalidade, as teses «metafísicas» de Espinosa convocam as mais audazes relações, quer com Plotino, quer com o Cusano, além de outros. Parece lógico, pois, procurar a sua origem também entre os teólogos medievais. Na verdade, a metafísica empobrecida dos modernos, a de Descartes em particular, não permite a compreensão da complexidade da relação entre metafísica especial e metafísica geral. É preciso regressar a Maimónides, Averróis ou a Tomás de Aquino, e talvez mais além, para captar as subtilezas entre o Ser, a substância, a essência e a existência, ou ainda, para compreender todas as concepções do «causante» e do «causado», e, de um modo geral, para conceber o princípio ordenador (a natureza naturante) e a natureza das coisas (a natureza naturada). A este respeito, a interpretação de Wolfson é paradigmática da tendência sempre actual em considerar o autor do Tratado teológico-político como o «último dos escolásticos», seja o que for o que possamos compreender por este termo assaz confuso. Contudo, o paradoxo deveria inspirar não só alguma desconfiança como fundar sobretudo um rigoroso estudo dos textos. Se a terminologia dos Cogitata e da Ética lembra certos temas da Escola, a prova dos textos, somente, ou seja, uma contextualização significativa permite concluir a favor de uma correspondência. Eis a razão pela qual termos como substantia, essentia, Ens, modus, causa, natura devem ser re-situados nas concepções teológicas que, de uma maniera ou de outra, podem evocar, pelo efeito de uma leitura retrospectiva, o conceito de Deus em Espinosa.por
dc.language.isofra-
dc.publisherFaculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de Estudos Filosóficos-
dc.subjectMetafísicapor
dc.subjectTeologiapor
dc.subjectSubstânciapor
dc.subjectNaturezapor
dc.subjectUnivocidadepor
dc.titleLa substance spinozienne, condition d'impossibilité de la Créationpor
dc.typearticle-
uc.publication.collectionRevista Filosófica de Coimbra vol. 10, nº 19-
uc.publication.firstPage149-
uc.publication.issue19-
uc.publication.lastPage161-
uc.publication.locationCoimbra-
uc.publication.journalTitleRevista Filosófica de Coimbra-
uc.publication.volume10por
uc.publication.orderno4-
uc.publication.areaArtes e Humanidades-
uc.publication.manifesthttps://dl.uc.pt/json/iiif/10316.2/34379/242202/manifest?manifest=/json/iiif/10316.2/34379/242202/manifest-
uc.publication.thumbnailhttps://dl.uc.pt/retrieve/11655007-
item.fulltextWith Fulltext-
item.grantfulltextopen-
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