Doctor‑nurse teams, incentives and behavior

Abstract

Ao longo dos últimos anos, os enfermeiros têm registado ganhos de conhecimentos e é habitual que enfermeiros e médicos trabalhem juntos em equipa. Usando um modelo baseado na teoria dos contratos, o objetivo deste artigo é analisar os efeitos de uma melhoria da produtividade dos enfermeiros nos incentivos pagos e no comportamento dos médicos e enfermeiros, em particular, quando o orçamento é limitado. Os resultados mostram que depois de uma melhoria da produtividade dos enfermeiros, estes passam a receber um incentivo de menor valor mas o orçamento global dos incentivos é mais elevado. Quando o orçamento dos cuidados de saúde é limitado, os resultados mostram que o tratamento dos doentes fica ao cargo dos enfermeiros, e não dos médicos, refletindo uma atitude de free-riding por estes. O contributo deste trabalho é particularmente relevante para os policy makers dos recursos humanos das unidades de cuidados primários.

Au cours des dernières années, les infirmières ont enregistré des gains en matière de connaissances et il est habituel pour les infirmières et les médecins travaillent ensemble comme une équipe. Basé sur un modèle de la théorie des contrats, le but de cet article est analyser les effets de l'amélioration de la productivité des infirmières sur les incitations payeés et les comportements des médecins et des infirmières, en particulier, lorsque le budget est limité. Les résultats montrent que, après une amélioration de la productivité des infirmières, ils doivent recevoir un motivation de valeur inferieur, mais le budget global d'incitations est plus élevé. Lorsque le budget des soins de santé est limité, les résultats montrent que le traitement des patients est de la responsabilité des infirmières, et pas des médecins, ce qui reflète une attitude de freeriding par eux. La contribution de ce travail est particulièrement pertinent pour les décideurs politiques de ressources humaines des établissements de soins primaires.

Nurses have been gaining expertise over time and it is common that they work together in a team with doctors to treat patients. Using a model based on contract theory, the aim of this article is to analyze the effects of an improvement in nurses’ productivity on the incentives paid and on the behavior of doctors and nurses, in particular when the budgets are limited. The results show that following an improvement in nurse productivity, nurses’ incentives are lower but the overall budget of incentives is higher. Under a restricted health care budget, results show that the treatment of patients is mainly carried out by nurses, and not doctors, reflecting free-riding by doctors. The contribution of this work is particularly relevant for human resources policy makers in primary health-care units.