Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/34680
Title: Distributed and conditional documents: conceptualizing bibliographical alterities
Authors: Drucker, Johanna
Keywords: Conditional Document;Bibliographic Alterity;Book History;Documento Condicional;Alteridade Bibliográfica;História do Livro
Issue Date: 2014
Publisher: Centro de Literatura Portuguesa
Abstract: Para concetualizarmos uma futura história do livro temos de reconhecer que a nossa compreensão do objeto bibliográfico do passado é posta em causa pelas condições ontologicamente ilimitadas, distribuídas, digitais e reticulares do presente. À medida que fazemos uso de tradições intelectuais ricas, devemos perceber a necessidade de abandonar a abordagem centrada no objeto que está no cerne da história do livro. O meu argumento começa, portanto, com algumas afirmações. Primeiro, que temos muito a aprender com a investigação acerca dos contactos entre o Velho e Novo Mundo naquilo que diz respeito à bibliografia, aos estudos documentais e à história do livro para a formulação de uma conceção de livro não objetocêntrica. Em segundo lugar, que as intuições desses estudos podem ser produtivamente combinadas com uma teoria do documento “condicional” para desenvolver um modelo dos tipos de artefactos distribuídos com que nos deparamos diariamente nas condições reticulares das práticas atuais. Por fim, gostaria de sugerir que este modelo oferece uma conceção diferente dos artefactos (livros, documentos, obras de arte gráfica ou textual), isto é, uma conceção em que a receção é produção e, portanto, em que toda a materialidade está sujeita a uma intervenção performativa dentro de condições variadas e específicas de encontro.
To conceptualize a future history of the book we have to recognize that our understanding of the bibliographical object of the past is challenged by the ontologically unbound, distributed, digital, and networked conditions of the present. As we draw on rich intellectual traditions, we must keep in view the need to let go of the object-centered approach that is at the heart of book history. My argument begins, therefore, with a few assertions. First, that we have much to learn from the scholarship on Old and New World contact that touches on bibliography, document studies, and book history for formulating a non-object centered conception of what a book is. Second, that the insights from these studies can be usefully combined with a theory of the “conditional” document to develop the model of the kinds of distributed artifacts we encounter on a daily basis in the networked conditions of current practices. Finally, I would suggest that this model provides a different conception of artifacts (books, documents, works of textual or graphic art), one in which reception is production and therefore all materiality is subject to performative engagement within varied, and specific, conditions of encounter.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/34680
ISSN: 2182-8830
DOI: 10.14195/2182-8830_2-1_1
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