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https://hdl.handle.net/10316.2/35102
Title: | O homem e a construção da cidade no renascimento: o prazer e o dever | Other Titles: | Man and the building of the city in renaissance: pleasure and duty | Authors: | Soares, Nair de Nazaré Castro | Keywords: | Pleasure/duty;Humanism;Renaissance;utilitas;uoluptas;gloria;magnificentia;splendor;Prazer/Dever;Humanismo e Renascimento;recepção da filosofia helenística;“vita civile” do “Quattrocento”;o binómio utilitas e uoluptas;identificação entre qualidades urbanas e virtudes cívicas;gloria e magnificentia humanistas;splendor e magnificentia na construção da cidade | Issue Date: | 2014 | Publisher: | Imprensa da Universidade de Coimbra | Abstract: | O prazer e o dever, noções essenciais à condição do homem e sua realização como ser individual e social, foram objecto de reflexão desde os primórdios da Civilização do Ocidental. Mas foi sobretudo na época helenística que se afirmaram sistemas filosóficos que, na sua complementaridade, procuraram dar resposta à problemática do humano.
O Humanismo renascentista assistiu, no seu eclectismo filosófico, ao reacender do questionamento sobre a felicidade, em termos que equacionavam o livre arbítrio, a superioridade relativa do intelecto e da vontade, a acção humana e a graça divina. A grande originalidade desta época, por inspiração aristotélica, é a união que se firma entre a acção, o trabalho, o dever e o prazer; entre a utilitas e a uoluptas, não em termos de antinomia, mas de complementaridade, com reflexos na literatura, na tratadística doutrinária e parenética, na poesia e na arte.
A um estado de alma, por essência subjectivo e vivencial, se agrega uma motivação ontológica de serviço à colectividade, inerente à dignidade da pessoa humana, à sua eudaimonia, e indispensável ao prestígio, à gloria e magnificentia humanistas, que traduzem – sem se perder o sentido da cidade de Deus – o splendor e a magnificentia na construção da cidade dos homens. Pleasure and duty – two mainstays of human existence – have been thought about since the beginning of civilisation. In its eclectic approach to philosophy, Renaissance Humanism reopened the debate on the subject of human happiness, where utilitas and uoluptas were seen as complementary, rather than as opposites. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/35102 | ISSN: | 2183-1718 | DOI: | 10.14195/2183-1718_66_14 |
Appears in Collections: | HVMANITAS |
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