Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/36634
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dc.contributor.authorFazenda, Isabel
dc.date.accessioned2015-06-05T11:51:28Z
dc.date.accessioned2020-09-09T11:28:48Z-
dc.date.available2015-06-05T11:51:28Z
dc.date.available2020-09-09T11:28:48Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.isbn978-989-26-0967-6
dc.identifier.isbn978-989-26-0968-3 (PDF)
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/36634-
dc.description.abstractChildren sexual abuse is nowadays a global and real fact being by their multiple dimensions a special challenge to a vast group of professionals. With this dissertation we aimed to identify the social representation about the sexual abuse of children in a range of Primary Health Care professionals. These professionals are frequently the first and the unique “principal door” of implicit silences in the broach of this problem. With this research we aimed to infer how this social representations can influence the dynamics of prevention and intervention of these professionals, and create evaluation measurements of the social set of beliefs around the sexual abuse of children. We did the context of this set of questions, and pointed out some important fields of the children sexual abuses study: concept(s), socio‑historical, juridical‑legal, scientific evolution and explanatory models. We present an empirical study carried whith a sample of medical doctors and nurses of the Primary Health Care. In this study we used three auto‑reply questionnaires, which aim to understand the legitimacy of the Children sexual abuse (Questionnaire of Beliefs on Children Sexual Abuse‑Histories), as well as the promotional factors which lead to the sexual abuse of children, the responsible of its maintenance, the factors which cease or interrupts these abusive relations (Questionnaire on Sexual Abuse of Children Factors, Maintenance and Resolution) and also the legitimacy of the sexually abusive behaviour from a set of statements related situations of sexual abuse (Scale of Beliefs on Sexual Abuse). Our range includes 153 heath professionals, 76 medical doctors and 77 nurses of the Primary Health Care. To analyse the empirical validity of QRASC‑HIS we used the exploratory factor analysis, and with this analysis we identified five factors that explained 67% of variance, and obtained a factor structure near the theoretical previous ideas. In the QASCFMR the higher value of agreement was 69,3% in promotional factors, 83,7% in maintenance factors, and 84,7% in resolution factors. We analyse the influences of age, having children, marital status, the academical competences, and professional category, as well as the place of work, and the professional experience, and specific training on the issue of this study, and also previous contacts whith sexual abuse of children situations. Conclusions ‑ The evaluation instruments have good psychometric qualities in the level of internal consistency, in the QRASC‑HIS we obttained to the total scale a coefficient value of a Cronbach alph coefficient value of a Cronbach alpha .951. In the QASCFMR we obtained to the push factor an alpha coefficient of .893, to the maintenance factor .925, and to the resolution factor .944. In the ECAS we obtained a coefficient value of .898 Medical doctors and nurses from Primary Heath Care show a very low tolerance to the sexual abuse of children. Regarding the evaluation of push factors, maintenance and resolution factors of the sexual abuse of children, the results who obtained an higher level of agreement was “previous violence in the perpetrator family” “ perpetrator threats” “Inform the public about children sexual abuse” and “suport the victim to get competence to hold the abuse” .The results prove to be in line with the literature. With regard to the independent variables the results revealed that sex, age, professional category and lengt of service affect the perception of these professionals about the sexual abuse of chilren.eng
dc.description.abstractO abuso sexual de crianças é uma realidade global e incontornável nos nossos dias constituindo pelas suas múltiplas dimensões um especial desafio para um vasto leque de profissionais. Pretendeu‑se com este trabalho identificar as Representações Sociais em torno do Abuso Sexual de Crianças numa amostra de médicos e de enfermeiros dos Cuidados de Saúde Primários por se considerar que estes profissionais constituem frequentemente a primeira e única “porta de entrada” de silêncios implícitos na abordagem deste problema. Procurou conhecer‑se a influência que essas representações poderão ter nas dinâmicas de prevenção e de intervenção daqueles profissionais, e criar instrumentos de avaliação das representações sociais em torno da temática. Trata‑se de um estudo empírico efetuado numa amostra de médicos e de enfermeiros dos Cuidados de Saúde Primários. Foram utilizados três questionários de auto‑resposta com o objetivo de identificar a legitimação/aceitação do abuso sexual de crianças (Questionário de Representações sobre Abuso Sexual de Crianças – Histórias‑ QRASC‑HIS), bem como os fatores facilitadores/desencadeadores da ocorrência de abuso sexual de crianças, os fatores responsáveis pela manutenção e os que permitem interromper estas relações abusivas (Questionário sobre Abuso Sexual de Crianças – Facilitadores, Manutenção e Resolução‑ QASCFMR) e ainda a legitimação do comportamento sexualmente abusivo, a partir de um conjunto de afirmações em relação a situações de abuso sexual de crianças (Escala de Crenças sobre Abuso Sexual‑ ECAS). A amostra constitui‑se por 153 profissionais, 76 médicos e 77 enfermeiros dos Cuidados de Saúde Primários. Para avaliar a validade empírica, do QRASC‑HIS recorreu‑se à análise fatorial exploratória, a partir desta análise identificaram‑se cinco fatores que no seu conjunto explicam 67% da variância, e a estrutura fatorial obtida aproximou‑se das dimensões teóricas prévias à construção do questionário. No QASCFMR o valor mais alto de concordância nos fatores de ativação foi de 65,3%, nos fatores de manutenção de 83,7%, e nos fatores de resolução foi de 84,7%. Foram analisadas as influências relativas à idade, existência de filhos, estado civil, habilitações académicas, categoria profissional, local de trabalho, experiência profissional, formação específica na área do abuso sexual e contacto prévio com situações de abuso sexual de crianças. Conclusões ‑ os instrumentos utilizados apresentam boas qualidades psicométricas a nível da consistência interna. Os médicos e os enfermeiros dos Cuidados de Saúde Primários evidenciaram muito baixa tolerância ao abuso sexual de crianças. Relativamente à avaliação dos fatores promotores, de manutenção e de resolução os que apresentaram maior concordância foram respetivamente os “antecedentes de violência na família do abusador”, e “as ameaças por parte do abusador”; “informar a população em geral sobre a problemática do abuso sexual de crianças”; e “dar apoio à vítima para que ela adquira competências de impedir o abuso”. Estes resultados são consonantes com a literatura. Da análise da influência das variáveis independentes constatou‑se que o sexo, a idade, a categoria profissional e o tempo de serviço da profissão apresentam uma influência estatisticamente significativa na perceção do abuso sexual de crianças.por
dc.language.isopor-
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbrapor
dc.relation.ispartofhttp://hdl.handle.net/10316.2/36627por
dc.rightsopen access-
dc.subjectChildren sexual abuseeng
dc.subjectSocial representationseng
dc.subjectPromotional factorseng
dc.subjectMaintenance factorseng
dc.subjectResolution factorseng
dc.subjectMedical doctors and nurses of the primary health careeng
dc.subjectAbuso sexual de criançaspor
dc.subjectRepresentações sociaispor
dc.subjectFatores de ativaçãopor
dc.subjectFatores de manutençãopor
dc.subjectFatores de resoluçãopor
dc.subjectMédicos e enfermeiros dos cuidados de saúde primáriospor
dc.titleRepresentações sociais do abuso sexual de crianças numa amostra de médicos e enfermeiros dos cuidados de saúde primáriospor
dc.typebookPartpor
uc.publication.firstPage95-
uc.publication.lastPage113-
uc.publication.locationCoimbrapor
dc.identifier.doi10.14195/978-989-26-0968-3_5-
uc.publication.digCollectionPBpor
uc.publication.orderno7-
uc.publication.areaCiências da Saúdepor
uc.publication.bookTitleCadernos de Psiquiatria social e cultural-
uc.publication.manifesthttps://dl.uc.pt/json/iiif/10316.2/36634/208759/manifest?manifest=/json/iiif/10316.2/36634/208759/manifest-
uc.publication.thumbnailhttps://dl.uc.pt/retrieve/11142994-
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