Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/36765
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dc.contributor.authorDinges, Martin-
dc.date.accessioned2015-06-29T16:22:25Z
dc.date.accessioned2020-09-24T07:52:30Z-
dc.date.available2015-06-29T16:22:25Z
dc.date.available2020-09-24T07:52:30Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.issn1645-3530-
dc.identifier.issn1647-8622 (digital)-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/36765-
dc.description.abstractDesde o Iluminismo que o discurso dominante conceptualizava o homem como a norma (implícita) do ser humano, um ser forte e gozando de boa saúde; a mulher era encarada como um ser de natureza fraca e geralmente doente. Com ligeiras diferenças, este era o discurso dominante dos médicos, dos especialistas em saúde pública e seus contemporâneos não especialistas. Passados alguns anos o novo discurso sobre a saúde dos homens (género masculino) desenha uma imagem distinta: os homens morrem em média seis anos mais cedo do que as mulheres nas sociedades pós-industriais, vivem de forma mais perigosa e recorrem menos aos serviços médicos ou de saúde preventiva. Em contrapartida, as mulheres são descritas como modelo: vivem mais anos, têm cuidado com a alimentação, são os doentes perfeitos, em suma têm hábitos de vida mais saudáveis. Por conseguinte, concluise que: relativamente à qualificação de norma e patológico, as posições que os homens e as mulheres ocupam no sector da saúde inverteram-se. A presente comunicação seguirá as grandes linhas de desenvolvimento deste discurso a partir de 1800 e apresentará a título exemplificativo os efeitos práticos em termos de criação do conhecimento práticas masculinas e femininas atitudes dos médicos e política da saúde.por
dc.description.abstractDepuis les Lumières le discours dominant conceptualisait l’homme comme norme (implicite) de l’être humain, étant fort et en bonne santé; la femme était construite comme faible de nature et plutôt malade. A quelques nuances près ce discours dominait la vision des médecins, des spécialistes de l’hygiène publique et des contemporains non spécialistes. Depuis quelques années le nouveau discours sur la santé des hommes (males) dessine une tout autre image: Les hommes meurent en moyenne six ans avant les femmes dans les sociétés postindustrielles, ils vivent plus dangereusement et ils font moins usage de l’offre médicale ou préventive. Les femmes par contre sont décrites comme modèle: Vivant davantage d’années, prenant des égards à leur nourriture, étant des patientes parfaites, bref vivant sainement. Un constat s’impose: Par rapport au normal et du pathologique, les positions d’hommes et de femmes ont été inverties dans le secteur de la santé. La communication suivra les grandes lignes du développement de ce discours depuis 1800 et présentera de manière exemplaire ses effets pratiques pour la création du savoir les pratiques des hommes et femmes les attitudes des médecins et la politique de santé.fra
dc.description.abstractSince the Age of Enlightenment the dominant discourse conceptualised Man as the (implicit) standard human being, strong and in good health; while Woman was regarded as weak by nature and generally ill. With a few slight differences, this discourse underpinned the views of physicians, public health experts and contemporary non-experts. A few years later a new discourse about men’s (male) health outlined a whole new outlook: in post-industrial societies, men die on average six years earlier than women, they live more dangerously and they use less medical or preventive services. Women, on the other hand, are regarded as the standard: they live more years, they are careful about what they eat, they are the perfect patients, in brief they live healthier lives. The following conclusion may be drawn: as far as standard and pathology are concerned, men and women’s roles have been reversed in the health sector. Communication followed in the large of lines of this discourse’s development since the 1800s and produced practical effects on the development of knowledge, men and women’s practices, doctors’ attitudes and health policies.eng
dc.language.isofra-
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbra-
dc.subjectDevelopment of knowledgeeng
dc.subjectMen and women’s practiceseng
dc.subjectDoctors’ attitudeseng
dc.subjectHealth policieseng
dc.subjectCréation du savoirfra
dc.subjectPratiques des hommes et femmesfra
dc.subjectAttitudes des médecinsfra
dc.subjectPolitique de santéfra
dc.subjectCriação do saberpor
dc.subjectPráticas masculinas e femininaspor
dc.subjectAtitudes dos médicospor
dc.subjectPolítica da saúdepor
dc.title“La femme normale” et “l’homme pathologique”: nouvelles positions des genres dans le discours actuel de santé des pays germanophones: une révision historique?por
dc.title.alternative“The normal woman” and “the pathological man”: new gender roles in current health discourse of German countries: a historical review?por
dc.title.alternative“A mulher normal” e “o homem patológico”: as novas posições ocupadas pelos géneros no actual discurso na saúde dos países germânicos: uma revisão histórica?por
dc.typearticle-
uc.publication.collectionRevista Estudos do Século XX nº 12-
uc.publication.firstPage31-
uc.publication.issue12-
uc.publication.lastPage46-
uc.publication.locationCoimbra-
uc.publication.journalTitleRevista Estudos do Século XX-
dc.identifier.doi10.14195/1647-8622_12_2-
uc.publication.orderno3-
uc.publication.areaCiências Sociais-
uc.publication.manifesthttps://dl.uc.pt/json/iiif/10316.2/36765/239810/manifest?manifest=/json/iiif/10316.2/36765/239810/manifest-
uc.publication.thumbnailhttps://dl.uc.pt/retrieve/11613336-
item.fulltextWith Fulltext-
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