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Title: Filosofia da educação conimbricense: sobre o “De Magistro” de Sebastião do Couto ( no curso Aristotélico Jesuíta de Coimbra, 1606)
Authors: Carvalho, Mário Santiago de
Keywords: Philosophy of education;Coimbra Aristotelianism;Plato;Augustine;Aquinas;Bonaventure;Teaching;School;Filosofia da educação;Aristotelismo conimbricense;Platão;Agostinho;Boaventura;Aquino;Ensino;Escola
Issue Date: 2015
Publisher: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de Estudos Filosóficos
Abstract: Para a instauração de uma filosofia moderna da educação foi necessário o aparecimento de uma ontologia não semiótica, e a alteração da teoria do conhecimento por anamnese, concomitantemente a uma doutrina da causalidade capaz de conferir ao mundo toda a autonomia que este deve ter. Depois de uma breve referência à extensa tradição propulsada pelo “Curso Aristotélico Jesuíta de Coimbra” (sobretudo Platão, Agostinho, e Tomás de Aquino) este artigo explica os elementos mais importantes que poderão ter contribuído para essa instauração, em resumo: uma ontologia aristotélica que naturalizou o mundo, uma epistemologia articulada com uma teoria da ciência muito precisa, uma antropologia que contempla já o telos de todo o processo educativo, o aluno. O professor, tal como o conhecemos, nasce assim pela crescente obliteração de Deus, mas o lugar do aluno, enquanto tal, só pode surgir ali onde o aprofundamento radical da complexa tarefa do professor se enxerta na explícita adoção de uma filosofia fundamental. Porém, a receção desta aquisição escolar está longe de ser isenta de ameaças.
In order to found a modern philosophy of education a non‑semiotic ontology was necessary, and the change of a theory of knowledge by anamnesis, concomitant to a doctrine of causality being able to give the world all its necessary autonomy. After a brief reference to the long tradition worked by the “Coimbra Jesuit Aristotelian Course” (especially Plato, Augustine, and Aquinas) this article highlights the most important elements that may have contributed to such founding, in short: an Aristotelian ontology that has naturalized the world, an epistemology closely connected to a very precise theory of science, an anthropology already focusing the telos of the whole educational process, the student. The teacher, as we know him, is born due to growing obliteration of God, but the place of the student, as such, can only come up if the complex teacher’s task is grounded on the explicit adoption of a fundamental philosophy. But the contemporary outcome of this achievement is no exempt of threats.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/37877
ISSN: 0872-0851
DOI: 10.14195/0872-0851_47_7
Rights: open access
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