The first Treatise on the Soul in China and its sources: an examination of the Spanish edition of the Lingyan lishao by Duceux

Abstract

Em 1624 o Jesuíta italiano Francesco Sambiasi e o erudito e funcionário chinês Xu Guangqi publicaram Lingyan lishao [Humilde Ensaio de Discussão de Assuntos Relacionados com a Alma]. O presente estudo pretende ser um suplemento à recente edição do mesmo texto por Isabelle Duceux, demonstrando que o Lingyan lishao se funda no Comentário ao De Anima de Coimbra (1598). Fica também demonstrado que, neste processo de transmissão do discurso ocidental sobre a alma para a cultura chinesa, se deu uma nova configuração às fronteiras entre teologia e filosofia.

In 1624, the Italian Jesuit Francesco Sambiasi and the Chinese scholar-officer Xu Guangqi produced the Lingyan lishao [Humble Attempt at Discussing Matters Pertaining to the Soul]. My study serves as a supplement to the recent edition of the text by Isabelle Duceux, by showing how the Lingyan lishao takes its roots in the Coimbra De Anima commentary (1598). I show also that, in the process of transmitting the Western discourse of the soul to Chinese culture, the traditional boundaries between theology and philosophy were reshaped.