Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/38523
Title: Da velhice à justiça: Antígona e a crítica platônica da tirania
Other Titles: From oldness to justice: Antigone and Platonic criticismo of tyranny
Authors: Augusto, Maria das Graças de Moraes
Keywords: Sophocles – Antigone;Plato – The Republic;Old age and Tyranny;Old age and Justice;Sófocles-Antígona;Platão-República;Velhice e Tirania;Velhice e Justiça
Issue Date: 2015
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Annablume Editora
Journal: http://hdl.handle.net/10316.2/38520
Abstract: The issues outlined in the tragedy of Sophocles – Antigone – are a theme that, with all its variations – metaphysical, aesthetic, ethical and political – has troubled philosophers who, yielding to the “seduction” of Oedipus’s daughter, reflected on the relations of “power” involving the human condition and the human actions. In this sense, it does not seem to be inappropriate to suspect that one of the oldest, and why not, the most vital reception of Antigone may be found in the classic, equally vital, work of the ancient thought – the Republic of Plato. It is therefore in this context of reception that we intend to revisit a very wellknown subject – the radical platonic critique of tragic poetry – seeking, however, to reflect on a particular issue, common to both texts, in which it is possible to find elements that let us see, in that platonic dialogue, a specific reinterpretation of Antigone, where, instead of the traditional antagonism between tragic poetry and philosophy, a reflexive continuity within a common theme to both texts – old age – is clearly outlined.
As questões delineadas na tragédia de Sófocles, Antígona, são um tema que, com todas as suas variações – metafísicas, estéticas, políticas e éticas – tem inquietado os filósofos que, cedendo à “sedução” da filha de Édipo, refletiram sobre as relações de ‘poder’ que envolvem a condição e as ações humanas. Nesse sentido, não nos parece ser desconexa, sob essa ótica, a suspeita de que uma das mais antigas, e porque não, a mais vital recepção de Antígona esteja no clássico, igualmente vital, do pensamento antigo: a República, de Platão. É, pois, nesse contexto de recepção que vimos retomar aqui uma leitura já demasiadamente conhecida – a radical crítica platônica à poesia trágica –, buscando, todavia, refletir acerca de uma questão específica e comum a ambos os textos, na qual possamos encontrar elementos que nos permitam constatar, no referido diálogo platônico, uma ‘releitura’ específica do texto de Antígona, onde, em lugar do tradicional antagonismo entre poesia trágica e filosofia, esteja claramente delineada uma continuidade reflexiva num tema comum a ambos os textos: a velhice.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/38523
ISBN: 978-989-26-1110-5
978-989-26-1111-2 (PDF)
ISSN: 2182‑8814
DOI: 10.14195/978-989-26-1111-2_3
Rights: open access
Appears in Collections:Antígona: a eterna sedução da filha de Édipo

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