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https://hdl.handle.net/10316.2/39078
Title: | Hábitos alimentares de universitários da Amazônia Brasileira | Authors: | Guimarães, Raissa Cecília Rosalino Valente, Glaucyellen Ferreira Silva, Jucilane do Socorro Feitosa da Palheta, Renata Camily Siqueira Castilho, Silviane Ribeiro Silva, Hilton Pereira da |
Keywords: | University students;eating habits;public health;Amazonia;qualitative research;Universitários;hábitos alimentares;saúde pública;Amazônia;pesquisa qualitativa | Issue Date: | 2014 | Publisher: | Imprensa da Universidade de Coimbra | Abstract: | Objective: To describe and analyze
the eating habits of a sample of students of
both sexes and different age groups of the
Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém,
Amazonia, Brazil. Introduction: Eating habits
are developed during infancy and adolescence,
and with entrance into the university
factors such as social environment and convenience
begin to strongly condition eating
behavior. In general, studies of other regions
of Brazil show a quite inadequate consumption
of micro- and macronutrients among university students, which can be detrimental
to their health in the future. However, there
are no studies of eating habits of Amazonian
college students. Methods: The study design
was transversal and qualitative. Twenty two
randomly selected graduate students from
UFPA, between 18 and 27 years old answered
a semi-structured questionnaire designed to
investigate eating habits and frequency. The
sample was closed by the technique of saturation
and the answers were analyzed using
the technique of content analysis. Results:
The majority of college students interviewed
have meals in adequate numbers and time
periods daily, corresponding to 54.5% and
59.0% of the sample respectively. However,
most eat large amounts of foods rich in calories;
81.8% ingest foods from the fats, oils and
sugars group. Students also show low intake
of essential nutrients supplied by the vegetables
and fruits groups. Only 50.0% and 31.1%
of students incorporate these foods, respectively,
into their daily diet. It was noticeable
among the majority of students (59.1%) a lack
of concern regarding the nutritional value of
the food they eat daily. Conclusion: Better
knowledge of the eating behaviors of college
students is necessary to improve the
public-policy planning for the prevention of
chronic diseases. In addition, the integrated
work of nutritionists and bioanthropologists
in the area of collective/public health may be
fundamental to the comprehension and promotion
of change in eating patterns among
young students. Objetivo: Descrever e analisar os hábitos alimentares de uma amostra de estudantes de ambos os sexos e diferentes faixas etárias da Universidade Federal do Pará (UFPA), campus de Belém, Amazônia, Brasil. Introdução: Os hábitos alimentares são construídos durante a infância e adolescência e, com o ingresso na universidade, fatores como ambiente social e conveniência passam a condicionar fortemente estes hábitos. Em geral, estudos no Brasil demonstram inadequação do consumo alimentar de macro e micronutrientes entre universitários, podendo acarretar prejuízos futuros na saúde destes indivíduos. No entanto, não há estudos sobre os hábitos alimentares de estudantes universitários na Amazônia. Métodos: Trata-se de um estudo de delineamento transversal, qualitativo, em que 22 estudantes de graduação da UFPA, com idades entre 18 e 27 anos, selecionados aleatoriamente no campus, responderam a um questionário semiestruturado sobre frequência e comportamento alimentar. A amostragem foi encerrada usando a técnica de saturação e a interpretação das informações seguiu a técnica de análise de conteúdo. Resultados: A maioria dos universitários realiza suas refeições em número e intervalo de tempo adequado, correspondendo a parcelas de 54,5% e 59,0% da amostra, respectivamente. No entanto, destaca-se também o elevado consumo de alimentos com alto teor calórico; 81,8% dos jovens entrevistados ingeriam diariamente alimentos per tencentes ao grupo das gorduras, óleos e açúcares. Os estudantes também apresentaram baixo consumo de nutrientes essenciais ao organismo, representados pelos grupos das hortaliças/ verduras e das frutas. Apenas 50,0% e 31,1% dos jovens, respectivamente, incorporavam estes alimentos na sua dieta habitual. Outro achado importante é que a maioria dos estudantes (59,1%) não se preocupa com o valor nutricional dos alimentos na hora de fazer as refeições. Conclusão: Um melhor conhecimento sobre o comportamento alimentar dos universitários é necessário para o planejamento de políticas públicas de prevenção das doenças crônicas. O trabalho integrado de nutricionistas e bioantropólogos na área de saúde coletiva pode ser fundamental para a compreensão e a promoção de mudanças nos padrões alimentares entre os jovens universitários. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/39078 | ISSN: | 0870-0990 2182-7982 (digital) |
DOI: | 10.14195/2182-7982_31_5 | Rights: | open access |
Appears in Collections: | Antropologia Portuguesa |
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