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Title: Geoquímica dos minerais portadores de urânio da mina de Vale de Abrutiga, Centro de Portugal
Other Titles: Geochemistry in the Uranium bearing minerals of the Vale da Abrutiga Mine (Central Portugal)
Authors: Pinto, M. M. S. C.
Silva, Μ. Μ. V. G.
Neiva, A. M. R.
Keywords: uranium mineralization;secondary uranium phosphates;Portugal;mineralização de urânio;fosfatos secundários de urânio;Portugal
Issue Date: 2003
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Journal: http://hdl.handle.net/10316.2/2760
Abstract: The Vale de Abrutiga uranium mine is located in central Portugal. The coarseto very coarse-grained porphyritic biotite granite is peraluminous, 308 ± 11 Ma old and intruded the Cambrian schist-metagraywacke complex. The biotite granite has 10 ppm U and contains magmatic uraninite, and was probably the source of uranium mineralization. The mineralization occurs mainly in quartz veins, which intersect the Cambrian schist-metagraywacke complex, but also occurs in the adjacent phyllite to these veins. The quartz veins are brecciated and fill N10°W, 8 0Έ faults, which cut older NW-SE quartz veins. The mineralization occurs disseminated in the altered zone at the surface. The ore deposit is an open pit with a grade o f 1 Kg UsOg/ton. The mineralized quartz veins contain mainly saleeite, meta-saleeite and Fe-saleeite and other U-bearing minerals, such as zircon, xenotime, chlorite, anatase, muscovite and also U-bearing Fe oxi-hydroxides. In general, the U-bearing minerals have rims richer in U than their cores.
A antiga mina do Vale de Abrutiga está localizada na região central de Portugal. Nesta região, o granito de grão grosseiro a muito grosseiro, porfiróide, biotítico, peraluminoso de 308 ± 11 Ma intruíu o Complexo Xisto-Metagrauváquico Câmbrico. O granito contém 10 ppm de U e uraninite primária, e foi, provavelmente, a fonte de U da mineralização, que ocorre essencialmente em filonetes de quartzo, os quais intersectam o Complexo Xisto-metagrauváquico, mas também a impregnar indistintamente o filito adjacente a estes filões. Os filonetes de quartzo mineralizados estão brechificados e preenchem falhas com orientação N10°W, 80Έ, as quais intersectam veios de quartzo mais antigos, de direcção NW-SE. O jazigo é do tipo disseminado, ocorrendo a mineralização na zona superficial, alterada. O minério de urânio foi explorado a céu aberto, com um teor de 1 Kg UsOg/ton. A mineralização é formada por fosfatos secundários de urânio: saleíte, meta-saleíte e Fe-saleíte. Os filonetes de quartzo contêm, também, outras fases portadoras de urânio, como por exemplo oxi-hidróxidos de Fe, zircão, xenotima, monazite, anatase, moscovite e clorite. De um modo geral os minerais portadores de urânio apresentam os bordos mais ricos em urânio do que os seus núcleos.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/39220
ISBN: 972-8704-15-1
978-989-26-0322-3 (PDF)
DOI: 10.14195/978-989-26-0322-3_13
Rights: open access
Appears in Collections:A geologia de engenharia e os recursos geológicos. Vol. 2: Recursos geológicos e formação

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