Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/39393
Title: Linguagem política e leituras do Contrato Social nos alvores da Revolução Liberal em Portugal
Authors: Araújo, Ana Cristina
Keywords: Social Contract;Political Catechisms;Public Opinion;Patriotism;Contrato Social;Catecismos Políticos;Opinião Pública;Patriotismo
Issue Date: 2013
Publisher: Centro de História da Sociedade e da Cultura
Abstract: O vocabulário político que impulsionou a expansão editorial e periódica em Portugal, em finais do século XVIII, tem subjacente a divulgação do pensamento de Jean-Jacques Rousseau. Depois da Revolução de 1820, o Contrato Social (1762) foi traduzido para português e conheceu três edições no espaço de um ano. Os publicistas liberais e os escritores mais acutilantes inspiraram-se diretamente em Jean-Jacques Rousseau para sublinharem a importância dos direitos do homem e do cidadão e as vantagens do pacto social e das leis. Por outro lado, as controvérsias em torno dos conceitos de vontade geral, opinião pública e religião civil evidenciam os limites colocados à aceitação, com reservas, da teoria política do Contrato Social. Ainda assim, para reforçar o lado prático de adesão afetiva à causa liberal, a sociabilidade política, assente na observância sagrada da lei e no compromisso do contrato social, confere um papel primacial à catequese revolucionária e à educação cívica do povo.
Jean-Jacques Rousseau philosophy was the driving force behind the political vocabulary that fostered the editorial and periodical publishing burst in Portugal, in the end of XVIII century. After 1820 Revolution, the Social Contract (1762) was translated into Portuguese and published in three different editions within one year. Liberals and activist writers found their direct inspiration in Jean-Jacques Rousseau to highlight the importance of civil and human rights, as well as the advantages of the social pact and law. On the other hand, controversy around concepts of general will, public opinion and civil religion show limits to acceptance, although with restrictions, of the political theory behind the Social Contract. Even though political sociability - based in a sacred obedience to the law and commitment to social contract – puts revolutionary catechism and civic education of the people in a privileged role to strengthen the practical aspects of affective-based adhesion to the liberal cause.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/39393
ISSN: 1645-2259
2183-8615 (digital)
DOI: 10.14195/1645-2259_13_11
Rights: open access
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