Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/39639
Title: Quem existe e como existe no jornalismo: análise dos discursos sobre transexualidade e travestilidade em dois jornais de Recife/Brasil
Other Titles: Who they are and how there in journalism: analysis of the discourse on transsexuality and travestism in two newspapers of Recife/Brazil
Authors: Caeiro, Rui
Rocha, Heitor
Keywords: Journalism;Transgender;Constructivism;Colonialism;Subalternity;Jornalismo;Transexualidade;Travestilidade;Construtivismo;Colonialismo;Subalternidade
Issue Date: 2016
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Abstract: Compreendendo o jornalismo (nas sociedades ocidentais) como uma instituição que, na sua forma atual, é resultado tanto dos progressos políticos que possibilitaram a afirmação das democracias como sistemas hegemônicos, quanto dos avanços do capitalismo e colonialismo, propomos algumas reflexões para pensar esse paradoxo fundamental, que condiciona as leituras e realizações do jornalismo contemporâneo. Para tal, tomamos como objeto de análise os discursos que Jornal do Commercio e Aqui PE – dois jornais pernambucanos – veiculam sobre transexualidade e travestilidade. Olhando esses fenômenos como legitimadores de violências e marginalização social (tal como são historicamente construídos no ocidente e hegemonicamente reproduzidos), e apontando o jornalismo como espaço privilegiado de lutas pela visibilização e significação da realidade social, questionamos: onde, e de acordo com que racionalidade, sujeitos de gênero não-conforme existem por/para essa instituição? O trabalho é fundamentado nas Teorias Construtivistas do Jornalismo, bem como nas Teorias Subalternas (principalmente Estudos Queer, mas também Estudos Pós-Coloniais).
Considering journalism (in Western societies) as an institution that, in its present form, results from both the political progress that made possible the affirmation of democracy as a hegemonic system, as the advances of capitalism and colonialism, we propose some reflections about this fundamental paradox which conditions the readings and achievements of contemporary journalism. To this end, as object of analysis we consider the discourses that Jornal do Commercio and Aqui PE – two Pernambucan newspapers – publish about transgender people. Looking at those phenomena as legitimizing violence and social marginalization (as they are historically constructed in the West and hegemonically reproduced), and pointing journalism as privileged space for struggles of visibility and significance of social reality, we ask: where, and according to which rationality, does nonconforming gender people exist for/to that institution? The work is based on the Constructivist Theories of Journalism and the Subaltern Theories (Queer Studies and Postcolonial Studies).
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/39639
ISSN: 1645‑5681
2183-5462 (digital)
DOI: 10.14195/2183-5462_29_13
Rights: open access
Appears in Collections:Media & Jornalismo

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