Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/40208
Title: A filosofia da história e da historiografia de Richard Rorty: questões hermenêuticas
Other Titles: Richard Rorty’s philosophy of history and historiography: hermeneutical questions
Authors: Ribeiro, Henrique Jales
Keywords: Contingency;historiography;philosophy of history;pragmatism;Rorty;Contingência;filosofia da história;historiografia;pragmatismo;Rorty
Issue Date: 2016
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Abstract: As conceções de Rorty sobre a historiografia filosófica, expostas no famoso artigo «A historiografia da filosofia: quatro géneros», são geralmente conhecidas e discutidas pelas comunidades dos filósofos e dos historiadores; o mesmo não se pode dizer da questão de saber se haverá uma filosofia da história propriamente dita subjacente a tais conceções, na perspetiva da qual as deveríamos enquadrar e interpretar. Neste artigo, analisa-se atentamente esta questão; defende-se que a filosofia da história de Rorty, despedida que foi por ele, em parte, a ideia de fundações para a filosofia e o historicismo associado, é essencialmente uma filosofia na história; e que esse autor progrediu de uma representação escatológica da história, que torna esta praticamente inútil como instrumento de transformação da práxis humana quer em termos individuais quer coletivos, para uma outra, semifundacionalista e semi-historicista, na perspetiva da qual é possível pensar a atualidade do pragmatismo como filosofia social, cultural e política.
Rorty’s views on philosophical historiography, expounded in his famous article «The historiography of philosophy: four genres», are generally known to, and discussed by, the communities of philosophers and historians; the same cannot be said of the question of knowing whether underlying such concepts there is a philosophy of history as such that should be used as a framework to contextualise and interpret them. This article provides a close discussion of these issues; my contention is that Rorty’s philosophy of history, given that he partially dismisses the idea of the existence of foundations for philosophy and its associated historicism, is essentially a philosophy in history; and, further, that the author has progressed from a scatological representation of history, which renders it virtually ineffectual as a tool for transforming human praxis both individually and collectively, towards a semi-foundationalist and semihistoricist representation, from whose perspective it is possible to envisage the contemporary interest of pragmatism as social, cultural, and political philosophy.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/40208
ISSN: 0870-0958
2183-8925 (digital)
DOI: 10.14195/2183-8925_34_2
Rights: open access
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