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https://hdl.handle.net/10316.2/40876
Title: | Hermenêutica filosófica e mobilidade cultural: H.- G. Gadamer e a relevância das categorias de preconceito e fusão de horizontes e formação | Other Titles: | Philosophical hermeneutics and cultural mobility: H.- G. Gadamer and the relevance of the categories of prejudice and fusion of horizons and of training | Authors: | Portocarrero, Maria Luísa | Keywords: | Gadamer;philosophical hermeneutics;cultural identity and mobility;education;interpretation;Gadamer;hermenêutica filosófica;ntidade e mobilidade cultural;formação;interpretação | Issue Date: | 2016 | Publisher: | Imprensa da Universidade de Coimbra Annablume |
Journal: | http://hdl.handle.net/10316.2/40836 | Abstract: | The work of hermeneutics, Gadamer reminds us, is always constituted by
the transfer of meaning from one world to another, particularly by that from the divine
world to the human world, from the world of a foreign language to the world of our own
language, from the tradition to our own world. In this sense, a cultural identity cannot
live without mobility, therefore, cannot survive as something reduced to a single tradition
or cultural context. Every culture presupposes the emancipatory role of education
and interpretation, that is, it starts from certain assumptions and is open to the other,
and in this sense it consists of a dialogic process of melting horizons. Hermeneutic
rationality underlines the subject’s need to find the other and the different in order to
realize itself, for it is the multiplicity of languages that articulates the plurality of worlds
of life. The purpose of this contribution is to address the broad categories that allow us
to realize the need and the real meaning of cultural mobility for human development. O trabalho da hermenêutica, lembra-nos Gadamer, é sempre constituído pela transferência de sentido de um mundo para o outro, nomeadamente do mundo dos deuses para o mundo dos humanos, do mundo de uma língua estranha para o mundo da língua própria, do horizonte da tradição para o do mundo atual. Neste sentido, uma identidade cultural não vive sem a mobilidade, pois não pode sobreviver reduzida a uma única tradição ou linha de significação cultural. Toda a cultura pressupõe o papel emancipador da formação e da interpretação, isto é, parte de pressupostos, é aberta ao outro e, neste sentido, constituída por um processo dialógico de fusão de horizontes. A racionalidade hermenêutica sublinha a necessidade sentida pela compreensão de encontrar o outro e o diferente para se poder realizar, pois é na pluralidade das línguas que se articula a pluralidade dos mundos da vida. O objetivo desta comunicação é tratar das grandes categorias que nos permitem perceber a necessidade e o real sentido da mobilidade cultural para o desenvolvimento do humano. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/40876 | ISBN: | 978-989-26-1287-4 978-989-26-1288-1 (PDF) |
DOI: | 10.14195/978-989-26-1288-1_16 | Rights: | open access |
Appears in Collections: | Cosmópolis: mobilidades culturais às origens do pensamento antigo |
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