Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/42352
Title: "Que mulher não é freira?": a religião como instrumento político para a submissão das mulheres
Authors: Toldy, Teresa Martinho
Keywords: religion;patriarchy;literature;women;politics;religião;patriarcado;literatura;mulheres;política
Issue Date: 2017
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Journal: http://hdl.handle.net/10316.2/42307
Abstract: Carol Hanisch wrote a text in 1969 in which she reacts against the critical attitude of radical movements (especially Marxist movements) towards what they consider to be a “therapeutic effect” of women’s groups gathered to talk about women’s day to day life (the so called “consciousness raising groups”). The slogan “the personal is political” translates the awareness of the need and relevance of deconstructing mechanisms of power (also religious, although Hanisch makes no reference to them in her text) replicated in the “private world” – the “women’s word”. “What woman is not a nun?” – the question asked by Novas Cartas Portuguesas (New Portuguese Letters) represents a masterful synthesis of the role played by religion in the legitimization of this “cloistering” of women. This text aims to identify the religious mechanisms of this cloistering as echo and basis of a social order in which submission of women constituted a central pillar.
Em 1969, Carol Hanisch escreveu um texto no qual reagia à crítica dos movimentos radicais (sobretudo marxistas) àquilo que estes consideravam ser apenas “um efeito terapêutico” dos grupos de mulheres reunidas para discutirem o seu quotidiano (os chamados grupos de “consciousness raising”). O slogan “the personal is political” passou a traduzir a compreensão da necessidade e da relevância de desmontar os mecanismos de poder (também religiosos, embora estes não sejam nomeados por Carol Hanisch) reproduzidos no mundo “privado”, dito “das mulheres”. “Que mulher não é freira?” – esta pergunta, colocada nas Novas Cartas Portuguesas, sintetiza de forma magistral o papel desempenhado pela religião na legitimação do enclausuramento das mulheres. O presente texto visa identificar os mecanismos religiosos deste enclausuramento enquanto eco e fundamento de uma ordem social na qual a submissão das mulheres constituía um pilar central.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/42352
ISBN: 978-989-26-1308-6 (PDF)
978-989-26-1307-9
DOI: 10.14195/978-989-26-1308-6_40
Rights: open access
Appears in Collections:The Edge of one of many circles: homenagem a Irene Ramalho Santos

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
que_mulher_nao_e_freira.pdf162.43 kBAdobe PDFThumbnail
  
See online
Show full item record

Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.