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https://hdl.handle.net/10316.2/42753
Title: | Joaquim de Carvalho: o clerc universitário | Authors: | Carvalho, Paulo Archer de | Keywords: | Joaquim de Carvalho (1892-1958);University of Coimbra;Intellectual resistance to Salazarism;History of Culture;Joaquim de Carvalho (1892-1958);Universidade de Coimbra;Resistência intelectual ao salazarismo;História da Cultura | Issue Date: | 2016 | Publisher: | Imprensa da Universidade de Coimbra | Abstract: | Professor, librarian, bibliologist and academic publisher, Joaquim de Carvalho
(1892-1958) was a pioneer researcher and author of a cultural historiography
of philosophical matrix and of the history of ideas, as outlined
by Windelband and Dilthey at the end of the 19th century and practiced by
Collingwood in the first half of the 20th century.
At the fulcrum of this long period of time that marked the turning point
to the Eurocentric agony and during which the European intelligentsia was
most divided in its own status – an argument whose key piece is the famous
controversial manifesto La Trahison des clercs by Julian Benda – Joaquim de
Carvalho has patented the paradigm of the secular clerc: or, if we put it that
way, the scholar who, advancing in Spinoza´s episteme, only obeys to his
own consciousness that, in the Kantian way, and according to his free ethics
of responsibility, transforms it into a deontological obligation. Professor, bibliotecário, bibliólogo, editor universitário, Joaquim de Carvalho (1892-1958) é investigador e autor pioneiro, entre nós, de uma historiografia cultural de matriz filosófica e da história das ideias, tal como a esboçaram Windelband e Dilthey no ocaso e na transição do século XIX e se praticara, com Collingwood, na primeira metade do século XX. No fulcro dessa longa duração que sinaliza afinal a viragem para a agonia eurocêntrica e durante a qual a intelectualidade europeia mais se cindiu sobre o seu próprio estatuto – arguição cuja peça-chave é o célebre manifesto polémico La Trahison des clercs, de Julian Benda – Joaquim de Carvalho patenteou o paradigma do clerc secular: Ou, se quisermos, do universitário que, avançando na episteme espinosiana, apenas se subjuga à sua própria consciência e que, à maneira kantiana, da sua livre ética da responsabilidade transforma em dever deontológico. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/42753 | ISSN: | 1647-8436 | DOI: | 10.14195/1647-8436_46_47_6 | Rights: | open access |
Appears in Collections: | Boletim da Biblioteca da Universidade de Coimbra |
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