The immortality of the intellective soul: the fundamental of Jesuit Coimbra anthropology (1598)

Abstract

O presente trabalho pretende demonstrar em que medida a defesa da imortalidade da alma intelectiva constitui o fundamento daquilo que poderemos apelidar de uma antropologia jesuíta conimbricense. Partindo da filosofia natural (Manuel de Góis) e da metafísica (Baltasar Álvares) como os lugares próprios para o estudo da alma intelectiva, alcança-se o objectivo destes filósofos: provar que o homem é um ser natural sujeito à corrupção e à morte mas destinado por Deus à partilha da eternidade.

This paper aims to demonstrate to what extent the defense of the immortality of the intellective soul is the fundamental of what one might call a Jesuit Coimbra anthropology. Since natural philosophy (Manuel de Gois) and metaphysics (Baltasar Alvares) are the proper places for the study of the intellective soul, these two disciplines will allow these philosophers to prove that man is a natural being subject to corruption and death but destined by God to take part in eternity.

Emmanuel a Goes, uia physica, ac Balthasar Álvares, uia metaphysica (1598), asseuerantes animam intellectiuam esse immortalem ex opinione philosophorum ac fidei christianae, ostendunt hominis naturam creata est ad aeternitatem. Hic tenemus immortalitatem animae rationalis uere scientia de homine Conimbricensis Societatis Iesu.