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https://hdl.handle.net/10316.2/44723
Title: | A performance como argumento: discussão de conceitos básicos a partir da teatralidade para a compreensão da produção textual na Grécia Antiga | Other Titles: | In defense of performance: basic concepts to understanding textual production at Ancient Greece | Authors: | Mota, Marcus | Keywords: | performance;Classics;Homer;Heraclitus;Aeschylus;Heliodorus;performance;Estudos Clássicos;Homero;Heráclito;Ésquilo;Heliodoro | Issue Date: | 2018 | Publisher: | Imprensa da Universidade de Coimbra | Journal: | http://hdl.handle.net/10316.2/44715 | Abstract: | Since the mid-1970s there has been an increase in the use of concepts
from performative experiences in the analysis of Ancient Greek texts.
The first field of application was the study of Greek dramaturgy by O.Taplin. Then
G. Nagy and Richard Martin followed him in Homeric Studies. At the beginning of
our century there was an expansion of both approaches and objects of application: it is
no longer a matter of investigating typically performative events, such as theater, but
rather observing how society articulates theatrical patterns in its various institutions,
groups and forms of interaction.
This paper deals with a ‘middle ground option’: from examples in Homer, Heraclitus,
Aeschylus and Heliodorus, it provides a debate on the performative culture
that permeates textual objects of diverse performative traditions, in order to postulate
possible basic operative concepts. These concepts enable us to clarify the application
of performative assumptions to ancient texts and to the very culture of performatively
organized events that have an affect on the texts of the authors aforementioned.
Guiding concepts such as spatiality, asymmetry between performer and reception,
audiovisuality, and overlapping of references are presented and discussed from excerpts
from Homer’s Iliad, fragments of Heraclitus, Aeschuylus’Seven Against Thebes,
and Heliodorus’Ethiopians. Desde meados da década de 70 do século passado tem havido o incremento na utilização de conceitos construídos a partir de experiências performativas na análise de textos gregos antigos. O primeiro campo de aplicação foi o dos estudos da dramaturgia grega por O.Taplin. Em seguida, G. Nagy e Richard Martin nos Estudos Homéricos. No início de nosso século houve uma expansão tanto das abordagens quanto dos objetos de aplicação: não se trata mais de investigar eventos tipicamente performativos, como o teatro, e sim observar como a sociedade em suas diversas instituições, grupos e formas de interação se articula a partir de padrões teatralizados. A proposta deste texto reside no meio termo: em, a partir de exemplos em Homero, Heráclito, Ésquilo e Heliodoro, proporcionar um debate sobre a cultura performativa que permeia objetos textuais de diversas tradições performativas, de modo a postular possíveis conceitos operatórios básicos que possam tanto clarificar a aplicação de pressupostos performativos a textos antigos quanto a cultura mesma de eventos organizados performativamente que subagem nos textos dos autores supracitados. Conceitos norteadores como espacialidade, assimetria performer/recepção, audiovisualidade e superposição de referências são apresentados e discutidos a partir de trechos de A Ilíada de Homero, fragmentos de Heráclito, Sete Contra Tebas de Ésquilo e As Etiópicas, de Heliodoro. A trama interdisciplinar e multiartística inerente ao se levar em conta pressupostos performativos nos Estudos Clássicos projeta a busca de um pluralismo teórico-metodológico na compreensão da historicidade da cultura performativa na Antiguidade. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/44723 | ISBN: | 978-989-26-1564-6 (PDF) 978-989-26-1563-9 |
DOI: | 10.14195/978-989-26-1564-6_8 | Rights: | open access |
Appears in Collections: | História Antiga: relações interdisciplinares: fontes, artes, filosofia, política, religião e receção |
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