Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/44776
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dc.contributor.authorSales, José das Candeias-
dc.date.accessioned2018-12-12T12:27:09Z
dc.date.accessioned2020-10-03T19:28:04Z-
dc.date.available2018-12-12T12:27:09Z
dc.date.available2020-10-03T19:28:04Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.issn0871-1569-
dc.identifier.issn2183-1718 (PDF)-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/44776-
dc.description.abstractNo outono de 34 a.C., Marco António e Cleópatra convocaram os Alexandrinos para o Ginásio para celebrarem o triunfo sobre os Arménios e declararem Cleópatra e o seu filho com Júlio César, Cesarião, co-governantes de Chipre e do Egipto. Cleópatra foi declarada «Rainha de reis» e Cesarião «rei dos reis». Alexandre Hélio, filho de Marco António e de Cleópatra, foi coroado como governante da Arménia, Média e Pártia. Sua irmã gémea, Cleópatra Selene, foi coroada como governante da Cirenaica e Líbia. As crianças vestiram-se com os trajes dos países para cujo governo foram nomeados. O filho mais novo de Marco António e Cleópatra, Ptolemeu Filadelfo, foi coroado governante da Fenícia, Síria e Cilícia. Numa elevada plataforma adornada a prata, sentados em tronos dourados, o casal emitiu uma declaração conjunta proclamando-se como a encarnação das divindades egípcias Osíris e Ísis. Num nível mais baixo da plataforma havia quatro tronos de ouro para os filhos de Cleópatra. Com as «doações de Alexandria», Marco António dividiu a sua parte do mundo romano entre os quatro filhos de Cleópatra VII. O gesto provocou uma ruptura fatal nas suas relações com Roma e esteve entre as causas da última guerra civil da República Romana, cuja vitória, em 30 a.C., permitiria a Octávio a transição para a Era Imperial. Com toda a encenação inerente, as grandiosas cerimónias reais públicas de Alexandria tocaram a imaginação popular, mas proclamavam, contudo, uma magnificência ilusória e artificial, onde mito e história se cruzam.por
dc.description.abstractIn the fall of 34BC, Antony and Cleopatra called the Alexandrians to the city’s Gymnasium to celebrate the triumph against the Armenians and to declare Cleopatra and her son with Julius Caesar, Caesarion, co-rulers of Cyprus and Egypt. Cleopatra is declared «Queen of kings» and Caesarion «king of kings». Alexander Helios, son of Antony and Cleopatra, was crowned as the ruler of Armenia, Media and Parthia. His twin sister, Cleopatra Selene, was crowned as the ruler of Cyrenaica and Lybia. Both children dressed up in the costumes of the countries that they had been named to rule. The youngest son of Antony and Cleopatra, Ptolemy Philadelphos, was crowned as ruler of Phoenicia, Syria, and Cilicia. The couple, sitting on golden thrones on a raised dais adorned with silver, issued a joint declaration proclaiming themselves as the embodiment of the Egyptian deities Osiris and Isis. On a lower level of the platform, there four gold thrones for Cleopatra’s children. The «donations of Alexandria» split Antony’s portion of the Roman world amongst the four children of Cleopatra VII. The gesture caused a fatal breach in Antony’s relations with Rome and was amongst the causes of the last civil war of the Roman Republic, which resulted in the transition to the Imperial Era, with Octavian’s victory, in 30 BC. With the entire inherent scenario, the grand public royal ceremonies of Alexandria touched the popular imagination but yet proclaiming an illusory and artificial magnificence, where myth and history intersect.eng
dc.language.isopor-
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbra-
dc.rightsopen access-
dc.subjectAlexandriaeng
dc.subjectEmpireeng
dc.subjectIdeologyeng
dc.subjectPropagandaeng
dc.subjectStaging of Powereng
dc.subjectAlexandriapor
dc.subjectImpériopor
dc.subjectIdeologiapor
dc.subjectPropagandapor
dc.subjectEncenação do Poderpor
dc.titleAs “Doações de Alexandria” (34 a.C.): criando um império entre factos e fantasiaspor
dc.title.alternativeThe “Donations of Alexandria” (34 b.C.): creating an empire between facts and fantasiespor
dc.typearticle-
uc.publication.collectionHumanitas vol. 72-
uc.publication.firstPage39-
uc.publication.lastPage63-
uc.publication.locationCoimbra-
uc.publication.journalTitleHumanitas-
uc.publication.volume72por
dc.identifier.doi10.14195/2183-1718_72_3-
uc.publication.sectionArtigos-
uc.publication.orderno3-
uc.publication.areaArtes e Humanidades-
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uc.publication.thumbnailhttps://dl.uc.pt/retrieve/12061328-
item.fulltextWith Fulltext-
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