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https://hdl.handle.net/10316.2/44852
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.author | Marga, Andrei | - |
dc.date.accessioned | 2018-12-21T13:07:08Z | |
dc.date.accessioned | 2020-09-24T07:52:34Z | - |
dc.date.available | 2018-12-21T13:07:08Z | |
dc.date.available | 2020-09-24T07:52:34Z | - |
dc.date.issued | 2018 | - |
dc.identifier.issn | 1645‑3530 | - |
dc.identifier.issn | 1647-8622 (PDF) | - |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/10316.2/44852 | - |
dc.description.abstract | Ao longo dos tempos, diferentes autores vêm procurando uma definição da sociedade. Mais espiritualista, como Hegel procurava definir, ou positiva, como Comte, entre outros autores, longa é a tentativa de antecipar o curso do tempo presente. Porém, defende-se neste texto que, nas sociedades do tempo presente, as pessoas fazem a sua história de acordo com quatro sistemas gerados pelo tempo: a economia, a política, a administração e a cultura. Esta interação molda as vidas das pessoas e, consequentemente, a ordem do mundo. E é por esse motivo que entendemos que é esta visão integradora que facilita a visão e compreensão do tempo e da História da sociedade. Para esta tentativa de compreensão das sociedades, interessa avaliar o papel dos seus atores, sobretudo das potências mundiais que maior destaque têm (EUA, China, Rússia, União Europeia), e que moldam, em função dos seus interesses, o mundo. Entendendo-se que a “play of the world” se vem decidindo a nível económico e militar, EUA, China e Rússia afiguram-se as três potências que moldam um novo background do mundo. Um mundo onde o confronto entre o socialismo oriental e o capitalismo liberal vem diminuindo, onde o projeto moderno de sociedade avança, perene de novos valores em competição, onde as liberdades individuais e os direitos humanos parecem prevalecer num futuro próximo e o problema do desenvolvimento económico e institucional continuará a ter a primazia. Porém, há que ponderar como é que as três superpotências se vão continuar a relacionar em áreas de contacto direto, tendo em conta que vão viver num mundo que clama o multilateralismo, um mundo héctico, onde cada potência sabe que nada tem a ganhar com grandes confrontos. Nesta nova ordem mundial a União Europeia terá de se reorganizar em direção à democratização, sob pena de ver o seu futuro em perigo, e recuperar o seu status a nível mundial. Todas estas mudanças, reorganizações, adaptações aos tempos e às suas necessidades levam-nos a viver num mundo repleto de desenvolvimentos alternativos, com oportunidades variadas, mas profundamente incerto. Porém, sem motivos para pessimismos pois essa incerteza pode facilmente ser ultrapassada com uma avaliação aprofundada das realidades, aproveitando as possibilidades de usar a criatividade para alcançar novas ideias e novas formas de viver. | por |
dc.description.abstract | À travers les âges, différents auteurs ont cherché une définition de la société. Plus spiritualiste, comme Hegel cherchait à la définir, ou positive, comme Comte, entre autres auteurs, longue est la tentative d’anticiper le cours du temps présent. Nous défendons cependant dans ce texte que dans les sociétés du temps présent, les personnes créent leur histoire selon quatre systèmes générés par le temps : l’économie, la politique, l’administration et la culture. Cette interaction façonne les vies des personnes et, par conséquent, l’ordre du monde. C’est pour cette raison que nous estimons que c’est cette vision intégrative qui facilite la vision et la compréhension du temps et de l’Histoire de la société. Pour cette tentative de compréhension des sociétés, il est intéressant d’évaluer le rôle de ses acteurs, en particulier des puissances mondiales les plus importantes (USA, Chine, Russie, Union Européenne), qui façonnent le monde, en fonction de leurs intérêts. Nous considérons que le «play of the world» se décide au niveau économique et militaire, les USA, la Chine et la Russie semblent être les trois puissances qui façonnent un nouveau background du monde. Un monde où la confrontation entre le socialisme oriental et le capitalisme libéral diminue, où le projet moderne de société avance, pérenne de nouvelles valeurs en compétition, où les libertés individuelles et les droits humains semblent prévaloir dans un futur proche et le problème du développement économique et institutionnel continuera à avoir la primauté. Il faut cependant pondérer comment les trois super puissances vont continuer à être liées dans des domaines de contact direct, vu qu’elles vont vivre dans un monde qui clame le multilatéralisme, un monde hectique, où chaque puissance sait qu’elle n’a rien à gagner avec de grandes confrontations. Dans ce nouvel ordre mondial, l’Union Européenne devra se réorganiser en direction de la démocratisation, sous peine de voir son futur en danger et récupérer son statut au niveau mondial. Tous ces changements, réorganisations, adaptations aux temps et à leurs besoins nous font vivre dans un monde plein de développements alternatifs, avec des opportunités variées, mais profondément incertain. Toutefois, sans motifs de pessimisme, car cette incertitude peut facilement être dépassée grâce à une évaluation approfondie des réalités, en profitant des possibilités d’utiliser la créativité pour atteindre de nouvelles idées et de nouvelles façons de vivre. | fra |
dc.description.abstract | everal authors have, over time, searched for a definition of society. The attempt to prepare for the course of current times, in a more spiritualist way, as Hegel seeked to define, or in a positive way, as Comte did, among other authors, takes a great deal of time. This paper, however, argues that, in present-day societies, people build their history according to four systems generated by time: economy, politics, administration and cultura. This interplay shapes people’s lives and, therefore, world order. It is for that reason that we believe that this integrated approach facilitates how we look at and understand time and the history of society. In trying to understand societies, it is important to assess the role of its authors, especially that of the major world powers (USA, China, Russia, European Union), that shape th world in a way that suits their interests. On the understanding that the “play of the world” is decided at economic and military level, the USA, China and Russia seem to be the three powers that give new form to the world background. A world in which Eastern socialism and liberal capitalism are declining, in which the modern society project is gaining ground, with everlasting new values in rivalry, in which individual freedoms and human rights seem to prevail in a near future and the issue of economic and institutional development will continue to take precedence. However, we need to consider how the three superpowers will work in concert on direct contact areas, bearing in mind that they will be living in a world that calls for multilateralism, a hectic world in which each power knows that there is nothing to gain if they engage in major confrontations. The European Union will have to reorganise itself in this new world towards democratisation, as otherwise its future will be in danger, and to regain its world status. All these changes, reorganisations, and adapting to new times and their needs means that we will be living in a world full of alternative developments, with varied opportunities, yet profoundly uncertain. There is no reason for pessimism, however, as that uncertainty can easily be overcome through a deeper inquiry into realities, using possibilities in the best way to use creativity in order to reach new ideas and new ways of living. | eng |
dc.language.iso | eng | - |
dc.publisher | Imprensa da Universidade de Coimbra | - |
dc.rights | open access | - |
dc.subject | History | eng |
dc.subject | Society | eng |
dc.subject | Democracy | eng |
dc.subject | Development | eng |
dc.subject | Histoire | fra |
dc.subject | Société | fra |
dc.subject | Démocratie | fra |
dc.subject | Développement | fra |
dc.subject | História | por |
dc.subject | Sociedade | por |
dc.subject | Democracia | por |
dc.subject | Desenvolvimento | por |
dc.title | O sentido da História Contemporânea | por |
dc.title.alternative | The sense of the Our-Days History | por |
dc.type | article | - |
uc.publication.collection | Revista Estudos do Século XX nº 18 | - |
uc.publication.firstPage | 15 | - |
uc.publication.issue | 18 | - |
uc.publication.lastPage | 35 | - |
uc.publication.location | Coimbra | - |
uc.publication.journalTitle | Revista Estudos do Século XX | - |
dc.identifier.doi | 10.14195/1647-8622_18_1 | - |
uc.publication.section | Artigos | - |
uc.publication.orderno | 2 | - |
uc.publication.area | Ciências Sociais | - |
uc.publication.manifest | https://dl.uc.pt/json/iiif/10316.2/44852/239882/manifest?manifest=/json/iiif/10316.2/44852/239882/manifest | - |
uc.publication.thumbnail | https://dl.uc.pt/retrieve/11616355 | - |
item.fulltext | With Fulltext | - |
item.grantfulltext | open | - |
Appears in Collections: | Revista Estudos do Século XX |
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