Please use this identifier to cite or link to this item:
https://hdl.handle.net/10316.2/45154
Title: | O limite da democracia: o problema da tirania do ponto de vista psicológico em Heródoto e no Édipo Rei de Sófocles | Other Titles: | The limit of democracy: the problem of tyranny from the psychological standpoint in Herodotus and Soph ocles' Oedipus Rex | Authors: | Lopes, Daniel Rossi Nunes | Keywords: | Herodotus;Sophocles;tyranny;Psychology;Heródoto;Sófocles;tirania;psicologia | Issue Date: | 2018 | Publisher: | Imprensa da Universidade de Coimbra | Journal: | http://hdl.handle.net/10316.2/45144 | Abstract: | One central issue of Athenian political thought from the 5th and 4th centuries
BC is concerned with the rise of tyranny from democracy, whose most relevant
historical examples were the Government of the Four Hundred in 411 during the
Peloponnesian War, and the despotic regime of the Thirty in 404 under Sparta's
influence after the Athenian defeat. The aim of this chapter, however, is not to
approach the problem from a historical standpoint in order to grasp the particular
circumstances, material conditions and political motivations that enabled such
autocratic experiences, albeit ephemeral, in a democratic polis. What we intend to
examine is rather an essential aspect of the ethical and political reflection on the
figure of the tyrant in remaining texts from the 5th century BC: its psychological
constitution. To this end, we will focus our attention on examining the Constitutional
Debate in the Persian Court in Herodotus (3.80-82), and the second stasimon of
Sophocles' Oedipus Rex (v. 863-910) in order to discuss the psychological background
of the political problem represented by the figure of the tyrant within democracy. Um dos tópicos principais do pensamento político ateniense dos sécs. V e IV a.C. é o problema da gênese da tirania no seio da democracia, cujos exemplos históricos mais relevantes foram o Governo dos Quatrocentos em 411 a.C. durante a Guerra do Peloponeso, e o governo despótico dos Trinta em 404 a.C. por força de Esparta após a derrota de Atenas. O propósito de nosso capítulo, no entanto, não é abordar o problema do ponto de vista histórico a fim de compreender as circunstâncias particulares, as condições materiais e as motivações políticas que possibilitaram tais experiências autocráticas, ainda que efêmeras, na polis democrática. O que pretendemos examinar, em especial, é um aspecto fundamental da reflexão ético-política a respeito da figura do tirano em textos supérstites do séc. V a.C.: a saber, a sua constituição psicológica. Para tal, nosso recorte consistirá no exame do “Debate Constitucional na Corte Persa” em Heródoto (3.80-82), e do segundo estásimo do Édipo Rei, de Sófocles (v. 863-910), a fim de discutir o fundamento psicológico do problema político representado pela figura do tirano na democracia. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/45154 | ISBN: | 978-989-26-1678-0 978-989-26-1679-7 (PDF) |
DOI: | 10.14195/978-989-26-1679-7_12 | Rights: | open access |
Appears in Collections: | A poiesis da democracia |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
o_limite_da_democracia.pdf | 304.9 kB | Adobe PDF |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.