Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/45158
Title: A felicidade perdida: animais que falam e a ontologia da cidade platônica
Other Titles: The lost happ iness: talking animals and the ontology of the Platonic city
Authors: Cornelli, Gabriele
Keywords: Plato;animals;polis;democracy;Platão;animais;polis;democracia
Issue Date: 2018
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Journal: http://hdl.handle.net/10316.2/45144
Abstract: The purpose of this paper - which I would consider Agambenian by inspiration and method - is to understand how the metaphysics of the conjunction / separation between body and soul allows Plato to define a political space for the human being in relation to that of the animal. The paper will start on page Phd. 60c-61c with the unprecedented mention of Socrates putting Aesop's fables to music, and will end on page Pol. 272b-c, where he will find the words of animals once again. These words, in the Plato's writings, are always timeless, i.e. they stand outside the normal course of time. Their being outside allows them to act as the norm of reference for this same course. It is a sort of pre-political bliss, but it is thought of as an indication of a latent happiness, of a norm of political coexistence that ought to be recovered in the present time. This research has important theoretical and practical consequences for the Platonic effort to understand both the crisis of democracy that killed Socrates, and the very definition of the best form of government for Athens.
A proposta do presente ensaio – que definiria agambeniano por inspiração e método – é aquela de compreender de que maneira uma metafísica da conjunção/separação entre corpo e alma permite a Platão a definição de um espaço político para o ser humano pensado em relação àquele do animal. O ensaio partirá da página Phd. 60c-61c e à menção inédita de um Sócrates que põe em música as fábulas de Esopo e irá até a página Pol. 272b-c, onde encontrará novamente as palavras dos animais. Essas palavras, nas páginas platônicas, são sempre atemporais, no sentido que se põem fora do curso normal do tempo. Estão fora para poder ser deste mesmo curso a norma de referência. Trata-se de um estado de bem- -aventurança originária, pré-política, mas que é pensada como indicação de uma felicidade latente, de uma norma de convivência política a ser recuperada no tempo presente. Com consequências teóricas e práticas importantes para o esforço platônico de compreender tanto a crise da democracia, que matou Sócrates, como a própria definição da melhor forma de governo para Atenas.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/45158
ISBN: 978-989-26-1678-0
978-989-26-1679-7 (PDF)
DOI: 10.14195/978-989-26-1679-7_17
Rights: open access
Appears in Collections:A poiesis da democracia

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