Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/45162
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dc.contributor.authorPrevedello, Prevedello-
dc.date.accessioned2019-01-21T13:59:39Z
dc.date.accessioned2020-09-15T19:08:54Z-
dc.date.available2019-01-21T13:59:39Z
dc.date.available2020-09-15T19:08:54Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.issn2182-1526-
dc.identifier.issn2183-847X (PDF)-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/45162-
dc.description.abstractThe literary project of António Lobo Antunes includes, among the many peculiarities of his romanesque technique, the production of fi ctional meanings that question the temporal linearity. The purpose of this study is to analyze, in the novel I shall love a stone, how the organization of time is articulated under the sign of Chronos and Kairos. In the interpretative scope are considered the hermeneutic formulations of Paul Ricoeur, explained, especially, in Time and narrative. For Ricoeur, the act of reading is responsible for effecting the text, because in historiographic production, as in literature, this action concretizes an intentionality that is based on the refi guration of time, common to history and fi ction. The representation of historical time confi gured in the narrative of I shall love a stone employs elements that Ricoeur calls “connectors of time lived and of universal time”, represented by instruments such as the calendar, the idea of the sequence of generations, the documentary-photographic archive and the vestiges. The examination of the text, not in the sequential order conformed by the graphical and physical formatting of the book object, but from the perspective of an (im)possible linearization of historical time, from an inaugural landmark, or founding event, which refers to the beginning of the episodes of this fi ction and allows the hypothetical assignment of “dates” to events, shows awareness of the destructive time for what subsists is the erosive force of the succession of days in relation to objects and individuals.eng
dc.description.abstractO projeto literário de António Lobo Antunes engloba, entre as muitas peculiaridades de sua técnica romanesca, a produção de sentidos ficcionais que O projeto literário de António Lobo Antunes engloba, entre as muitas peculiaridades de sua técnica romanesca, a produção de sentidos ficcionais que questionam a linearidade temporal. O propósito do presente estudo é analisar, no romance Eu hei-de amar uma pedra, a forma como a organização do tempo está articulada sob o signo de Chronos e Kairós. No âmbito interpretativo são consideradas as formulações hermenêuticas de Paul Ricoeur, explanadas, sobretudo, em Tempo e narrativa. Para Ricoeur o ato de ler é o responsável pela efetuação do texto, pois tanto na produção historiográfica, quanto na literatura, essa ação concretiza uma intencionalidade que tem por base a refiguração do tempo, comum à história e à ficção. A representação do tempo histórico, configurado na narrativa de Eu hei-de amar uma pedra, utiliza elementos que Ricoeur denomina “conectores do tempo vivido e do tempo universal”, mediados por instrumentos como o calendário, a ideia da sequência de gerações, o arquivo documental-fotográfico e os vestígios. O exame do texto, não na ordem sequencial conformada pela formatação gráfica e física do objeto livro, mas sob o viés de uma (im)possível linearização do tempo histórico, a partir de um marco inaugural, ou evento fundador, que remete ao início dos episódios dessa ficção e permite a hipotética atribuição de “datas” aos acontecimentos, mostra a consciência do tempo destruidor, pois o que subsiste é a força erosiva da sucessão dos dias em relação aos objetos e indivíduos.questionam a linearidade temporal. O propósito do presente estudo é analisar, no romance Eu hei-de amar uma pedra, a forma como a organização do tempo está articulada sob o signo de Chronos e Kairós. No âmbito interpretativo são consideradas as formulações hermenêuticas de Paul Ricoeur, explanadas, sobretudo, em Tempo e narrativa. Para Ricoeur o ato de ler é o responsável pela efetuação do texto, pois tanto na produção historiográfica, quanto na literatura, essa ação concretiza uma intencionalidade que tem por base a refiguração do tempo, comum à história e à ficção. A representação do tempo histórico, configurado na narrativa de Eu hei-de amar uma pedra, utiliza elementos que Ricoeur denomina “conectores do tempo vivido e do tempo universal”, mediados por instrumentos como o calendário, a ideia da sequência de gerações, o arquivo documental-fotográfico e os vestígios. O exame do texto, não na ordem sequencial conformada pela formatação gráfica e física do objeto livro, mas sob o viés de uma (im)possível linearização do tempo histórico, a partir de um marco inaugural, ou evento fundador, que remete ao início dos episódios dessa ficção e permite a hipotética atribuição de “datas” aos acontecimentos, mostra a consciência do tempo destruidor, pois o que subsiste é a força erosiva da sucessão dos dias em relação aos objetos e indivíduos.por
dc.language.isopor-
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbra-
dc.rightsopen access-
dc.subjectChronoseng
dc.subjectKairoseng
dc.subjecttimeeng
dc.subjectnarrativeeng
dc.subjectLobo Antuneseng
dc.subjectChronospor
dc.subjectKairóspor
dc.subjecttempopor
dc.subjectnarrativapor
dc.subjectLobo Antunespor
dc.titleSob o signo de Chronos e Kairós: a narração do tempo em Lobo Antunespor
dc.title.alternativeUnder the sign of Chronos and Kairós: the narration of time in Lobo Antuneseng
dc.typearticle-
uc.publication.collectionRevista de Estudos Literários nº 8-
uc.publication.firstPage275-
uc.publication.issue8-
uc.publication.lastPage299-
uc.publication.locationCoimbra-
uc.publication.journalTitleRevista de Estudos Literários-
dc.identifier.doi10.14195/2183-847X_8_11-
uc.publication.sectionSecção Temática-
uc.publication.digCollectionIP-
uc.publication.digCollectionB1-
uc.publication.orderno13-
uc.publication.areaArtes e Humanidades-
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uc.publication.thumbnailhttps://dl.uc.pt/retrieve/11255806-
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item.fulltextWith Fulltext-
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