Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/45428
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dc.contributor.authorBrun, Jean-Pierre-
dc.date.accessioned2019-02-08T10:28:58Z
dc.date.accessioned2020-09-23T01:27:30Z-
dc.date.available2019-02-08T10:28:58Z
dc.date.available2020-09-23T01:27:30Z-
dc.date.issued1997-
dc.identifier.issn0084-9189-
dc.identifier.issn1647-8657 (PDF)-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/45428-
dc.description.abstractProcura fazer-se o ponto da situação acerca do que se conhece da produção de vinho e de azeite na Lusitânia romana. Examinam-se os diferentes tipos de fontes - literárias, iconográficas e arqueológicas - com particular atenção para estas últimas, acentuando quão grandes são, ainda, as lacunas existentes. A multiplicidade de estudos sobre as ânforas, cujo material permitiu que se conservassem até aos nossos dias, tem contribuído para ocultar a importância dos contentores de madeira (tonéis e pipas), sobrevalo- rizando-se a produção vinícola. Por outro lado, o interesse que, desde há muito, vêm despertando as ricas villae romanas e os seus mosaicos levou a que se deixassem para um plano secundário as instalações de produção, que permanecem, por isso, insuficientemente conhecidas. Uma breve análise do que actualmente se sabe - mormente em relação às villae de S. Cucufate, Torre de Palma e Freiría (em Cascais) - possibilita, no entanto, que se proponham algumas grandes linhas de evolução. A oleicultura e a vinicultura desenvolvem-se desde o século I, como se conclui dalgumas instalações de produção e do aparecimento de certos tipos de ânforas vinárias. O auge da produção, no século II, está, em nosso entender, dissimulado pela utilização crescente - e bem depressa exclusiva - de utensílios de madeira: prensas, pipas, tonéis. A continuidade da viticultura no Baixo Império encontra-se atestada pela presença de lagares em vários grandes domínios, entre os quais o de Torre de Palma, que pensamos poder interpretar como lagar de vinho. Os vestígios arqueológicos documentam, além disso, a evolução das técnicas: difusão rápida dos lagares de vara e parafuso; substituição dos dolia por tonéis, do século II em diante, por influência, nomeadamente, das técnicas célticas. O oleicultura permanece, porém, menos conhecida, devido à raridade dos vestígios claramente interpretáveis.por
dc.description.abstractCet article tente de présenter l’état des connaissances sur la production du vin et de l’huile en Lusitanie à l’époque romaine. Les différents types de sources, textuelles, iconographiques et archéologiques sont examinés en mettant l’accent sur ces dernières et en cernant l’ampleur de nos lacunes pour tenter une restitution des “chaînons manquants”. Par exemple, la multiplication des études sur les amphores dont le matériau permet la conservation occulte l’importance des contenants en bois (tonneaux et foudres) et donc survalorise la production des sauces de poisson, certes considérable, au détriment de la production de vin. Par ailleurs, l’intérêt porté depuis longtemps aux riches villae romaines et à leurs mosaïques a joué au détriment des installations de production qui restent mal connues. Un bref examen des installations connues à ce jour, et notamment celles des villae de São Cucufate, de Torre de Palma, de Freiria (Cascais), permet toutefois de proposer quelques grandes lignes d’évolution. L’oléiculture et la viticulture se développent dès le 1er siècle comme le montrent quelques installations de production et l’apparition de certains types d’amphores vinaires. L’essor de la production au IIe siècle est, selon nous, masqué par l’utilisation croissante et bientôt exclusive d’instruments en bois: presses, foudres, tonneaux. Le maintien de la viticulture au Bas- Empire est attesté par la présence de pressoirs dans plusieurs grands domaines dont celui de Torre de Palma que nous proposons d’interpréter comme un pressoir à vin. Les vestiges archéologiques nous renseignent aussi sur l’évolution des techniques: rapide diffusion des pressoirs à levier et vis, remplacement des dolia par des tonneaux dès le IIe siècle sous l’influence des techniques celtiques, par exemple. L’oléiculture reste plus mal connue du fait de la rareté des vestiges clairement interprétables.fra
dc.language.isofra-
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbra-
dc.rightsopen access-
dc.subjectLusitaniefra
dc.subjectépoque romainefra
dc.subjectviticulturefra
dc.subjectoléiculturefra
dc.subjectpressoirfra
dc.subjecttonneaufra
dc.subjectamphorefra
dc.subjectvillafra
dc.subjectLusitâniapor
dc.subjectépoca romanapor
dc.subjectviticulturapor
dc.subjectoleiculturapor
dc.subjectlagarpor
dc.subjecttonelpor
dc.subjectânforapor
dc.subjectvill.por
dc.titleProduction de l'huile et du vin en Lusitanie romainepor
dc.typearticle-
uc.publication.collectionConimbriga vol. 36-
uc.publication.firstPage45-
uc.publication.lastPage72-
uc.publication.locationCoimbra-
uc.publication.journalTitleConimbriga: Revista de Arqueologia-
uc.publication.volume36por
dc.identifier.doi10.14195/1647-8657_36_3-
uc.publication.orderno3-
uc.publication.areaArtes e Humanidades-
uc.publication.manifesthttps://dl.uc.pt/json/iiif/10316.2/45428/235990/manifest?manifest=/json/iiif/10316.2/45428/235990/manifest-
uc.publication.thumbnailhttps://dl.uc.pt/retrieve/11534918-
item.fulltextWith Fulltext-
item.grantfulltextopen-
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