A casa senhorial em Portugal na Idade Média

Abstract

O estudo dos senhorios laicos e eclesiásticos e das Casas Senhoriais é um tema imparável. São centenas os mais importantes senhores da nossa História das Conquistas e da Expansão, das lutas civis, dos que se encarregaram da criação do Príncipe herdeiro e dos demais infantes, daqueles que se incumbiram de missões diplomáticas junto da Santa Sé e no acompanhamento das nossas Infantas que iam casar à Borgonha ou à Alemanha. Foram muitos aqueles com quem o rei de Portugal pôde contar com a defesa do território ou mesmo com incursões militares a Castela. A Casa faz- -se, quantas vezes, a partir de uma pequena leira de terra, aumentada em número por herança, e, significativamente, pelo rei que doa o que tem e promete o que não tem nem nunca teve.

The study of lay and ecclesiastical manorial lands and manorial houses is endless. We can count by hundreds the most important lords in our history of conquest and expansion, those involved in civil fights or taking charge of the education of the crown prince or of the other infants, as well as those who have taken upon themselves diplomatic missions to the Holy See or the attendance of Infantas who left to Burgundy or to Germany to get married. There were many who supported the king in the defence of the realm or even in military expeditions against Castile. The manor house sometimes begins with a tiny plot of land increased by inheritance, and, or by king’s endowments.