Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/46108
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dc.contributor.authorAraújo, Ana Cristina-
dc.date.accessioned2019-03-27T11:23:22Z
dc.date.accessioned2020-10-05T05:42:02Z-
dc.date.available2019-03-27T11:23:22Z
dc.date.available2020-10-05T05:42:02Z-
dc.date.issued2003-
dc.identifier.issn0870-4147-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/46108-
dc.description.abstractA apropriação política da santidade dinástica, tão insistentemente procurada pelos representantes da casa de Avis, adquire, pela primeira vez, com D. Manuel, uma expressão cultual própria. A conformação do poder sacralizado da realeza passa a ter o valor de mímese político-religiosa quando é refeito o túmulo do fundador e reformulado oficialmente o seu culto. No campo das devoções orgânicas da monarquia, merece igualmente destaque o culto do anjo guardião de Portugal, de ámbito nacional, instituído em 1504 pelo papa Leão X, a pedido de D. Manuel. Paralelamente, no que concerne à regulamentação dos funerais régios, as cerimónias da quebra dos escudos e do levantamento do novo herdeiro da coroa sobrelevam, pelo seu significado político, o ritual religioso das exéquias reais. A diferença de tratamento do “corpo natural” e do “corpo político” do rei é claramente assinalada no Regimento de 1502. Apartir de então, afigura-se característico - senão totalmente novo, pelo menos adquirindo uma função nuclear - o papel atribuído ao cerimonial fúnebre na representação imaginária da relação do rei com o reino e com os seus antepassados.por
dc.description.abstractThe political appropriation of dynastic holiness, so insistently pursued by the representatives of the House of Avis, gets its own cult expression for the first time under D. Manuel. The shaping of royal secular power into a sacred one acquires a dimension of political-religious mimesis when the tomb of the Founder of the Monarchy is rebuilt and the way he was worshiped officially reorganized. Within the organic devotions of the Monarchy, the nationwide veneration to the Guardian Angel of Portugal, instituted by Pope Leon X, at king Manuel’s request, is also worthy of emphasis. Similarly, in what concerns the regulation of royal funerals, the ceremonies consisting in breaking the shields and proclaiming the new heir of the crown, become more relevant than the religious ritual of the king’s burial, because of their political meaning. The difference between the treatment of the king’s “natural body” and his “political body” is clearly expressed in the 1502 “Regimento”. Since then the role ascribed to the funeral ceremony in the imaginary representation of the king’s relationship with his realm and with his ancestors becomes emblematic - if not entirely new, it acquires a now nuclear function.eng
dc.language.isopor-
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbra-
dc.rightsopen access-
dc.titleHagiografía política e cerimoniais de Estado no tempo D. Manuel Ipor
dc.typearticle-
uc.publication.collectionRevista Portuguesa de História nº 36 vol. 1-
uc.publication.firstPage319-
uc.publication.issue36-
uc.publication.lastPage345-
uc.publication.locationCoimbra-
uc.publication.journalTitleRevista Portuguesa de História-
uc.publication.volume1por
dc.identifier.doi10.14195/0870-4147_36-1_14-
uc.publication.orderno17-
uc.publication.areaArtes e Humanidades-
uc.publication.manifesthttps://dl.uc.pt/json/iiif/10316.2/46108/271240/manifest?manifest=/json/iiif/10316.2/46108/271240/manifest-
uc.publication.thumbnailhttps://dl.uc.pt/retrieve/12208991-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextWith Fulltext-
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