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Title: Oralidade, escrita e livro no mundo antigo
Other Titles: Orality, writing and books in the ancient world
Authors: Santos, Alexandra
Keywords: Ancient Mesopotamia;Greece;Rome;Orality;Writing;Book History;Antiga Mesopotâmia;Grécia;Roma;Oralidade;Escrita;História do Livro
Issue Date: 2019
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
UA Editora - Universidade de Aveiro
Journal: http://hdl.handle.net/10316.2/46162
Abstract: Mankind always wanted to preserve its social and cultural legacies. Through writing that was possible. Since Ancient Mesopotamian times until the Roman Empire, without forgetting oral societies, such as the Greek world, the introduction of the alphabet changed ancient societies – the book became a perennial possibility of that legacy, from papyri scrolls to the codex. Although Greeks were immersed in that predominant oral culture, step by step the writing word was introduced. In the V century B.C., books began to assume gradual importance in Greece, and later on, in the first century, Roman poetry recognized the relevance of writing materials. The spreading of bookshops and publishers allowed book trade to develop. Despite the absence of an author’s rights protection, in the very poetical compositions we can find testimonies of the reasons that lead authors to publish: whether to attain immortality or to seek a more rapid circulation of their works. Still, we cannot forget that the material where those works were kept was a perishable and a fragile one.
A Humanidade sempre quis preservar o seu legado social e cultural, e através da escrita foi possível materializá‑lo. Desde os tempos da Antiga Mesopotâmia ao Império Romano, passando por sociedades amplamente orais, como foi o caso da grega, a introdução do alfabeto transformou as sociedades e as culturas da Antiguidade; o livro surgiu como possibilidade perene desse legado, desde os rolos de papiro ao formato de codex. Apesar de o homem grego estar imerso nessa cultura predominantemente oral, foi aos poucos dando espaço à introdução da palavra escrita. Na Grécia do século V a.C., o livro começa a assumir uma gradual importância, e mais tarde, no século I, os poetas romanos reconhecem igualmente a relevância do material escrito. A difusão de livrarias e de editores permitiu um comércio mais profícuo de livros. Não obstante a falta de proteção quanto aos direitos de autor, existem nas próprias composições poéticas testemunhos das razões pelas quais os autores querem ver as suas obras publicadas, seja como uma forma de atingirem a imortalidade ou a possibilidade de uma circulação mais ampla dos seus trabalhos, apesar do perecível e frágil suporte onde são registados.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/46168
ISBN: 978-989-26-1711-4 (PDF)
978-989-26-1710-7
DOI: 10.14195/978-989-26-1711-4_6
Rights: open access
Appears in Collections:Do manuscrito ao livro impresso I

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