Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/46799
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dc.contributor.authorGarcia, José Luís Lima
dc.date.accessioned2019-05-24T12:11:42Z
dc.date.accessioned2020-09-04T15:35:50Z-
dc.date.available2019-05-24T12:11:42Z
dc.date.available2020-09-04T15:35:50Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.isbn978-989-26-1632-2 (PDF)
dc.identifier.isbn978-989-26-1631-5
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/46799-
dc.description.abstractPortugal’s delayed entry into World War I guaranteed the republican regime the safeguarding of its territorial (metropolitan and colonial) heritage and, at the same time, reinforced its diplomatic prestige in the context of other European powers of the time. The political dispute between the democratic and evolutionist bloc, on one hand, and unionists and monarchists, on the other, postponed until 1916 the resolution of the entry into this conflict and internally intensify political rivalries, discrediting the regime beyond its borders. The Anglo‑German agreements of 1898 and 1913 and the growing threat of Iberian hegemony and German imperialism, respectively on the borders of Europe and Africa, drove Portugal into the trenches of death in Flanders, with much sacrifice to safeguard the territorial integrity and to recover the parcels occupied by Germany in southern Angola and in northern Mozambique. The end of World War I had thus depleted the material ambitions of Germany and the military monarchies of central Europe, and gave the 1919 Peace Conference an opportunity to reopen the discussion of world colonial heritage. The internationalization and the revision of mandated tutelage, that came out of the Treaty of Versailles, would put in question the «historical right» of Portugal as a colonial metropole and would serve as a condition for the increase of the «revanchist» spirit of Germany, thirsty to recover the territorial patrimony prior to the beginning of the War. In order to prevent this revival of the wounded German nationalism, it was necessary for the Allies to focus their financial and human resources to a second armed confrontation that would definitively remove the ambitions of this belligerent chauvinist.eng
dc.description.abstractA entrada tardia de Portugal na Primeira Guerra Mundial garantira ao regime republicano a salvaguarda do seu património territorial (metropolitano e colonial) e, ao mesmo tempo, reforçara o prestígio diplomático no contexto das outras potências europeias da época. A disputa política entre o bloco de democráticos e evolucionistas, por um lado, e unionistas e monárquicos, por outro, adiara até 1916 a resolução do ingresso neste conflito e acirrara internamente os ânimos político‑partidários, desacreditando o regime para lá das suas fronteiras. Os acordos anglo‑alemães de 1898 e de 1913 e a ameaça crescente do hegemonismo ibérico e do imperialismo germânico, respetivamente junto das fronteiras da Europa e de África, impeliram Portugal rumo às trincheiras da morte na Flandres, para com muito sacrifício acautelar a integridade territorial e reaver as parcelas ocupadas pela Alemanha, no sul de Angola e no norte de Moçambique. O final da Primeira Guerra Mundial desativara assim as ambições materiais da Alemanha e das monarquias militares do centro da Europa e dera oportunidade a que a Conferência de Paz, de 1919, abrisse novamente a discussão da pertença do património colonial mundial. A internacionalização e a revisão da tutela mandatária, como forma de administração saída do Tratado de Versailles, iriam pôr em causa o «direito histórico» de Portugal como metrópole colonizadora multissecular e serviriam de condição ao incremento do espírito «revanchista» da Alemanha, sedenta em recuperar o património territorial anterior ao início da Guerra. Para obstar a este reavivar do ferido nacionalismo alemão foi necessário que os Aliados canalizassem os seus recursos financeiros e humanos para um segundo confronto armado, que removesse definitivamente as ambições deste chauvinista beligerante.por
dc.language.isopor-
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbrapor
dc.relation.ispartofhttp://hdl.handle.net/10316.2/46793por
dc.rightsopen access-
dc.subjectWareng
dc.subjectColonialismeng
dc.subjectHegemonyeng
dc.subjectReparationseng
dc.subjectMandateseng
dc.subjectGuerrapor
dc.subjectColonialismopor
dc.subjectHegemonismopor
dc.subjectReparaçõespor
dc.subjectMandatospor
dc.titleO final da Primeira Guerra Mundial e o reavivar das pretensões territoriais sobre a África Austral portuguesapor
dc.title.alternativeThe end of World War I and the revival of territorial claims on Portuguese Southern Africaeng
dc.typebookPartpor
uc.publication.firstPage101-
uc.publication.lastPage120-
uc.publication.locationCoimbrapor
dc.identifier.doi10.14195/978-989-26-1632-2_5-
uc.publication.digCollectionPBpor
uc.publication.orderno6-
uc.publication.areaArtes e Humanidadespor
uc.publication.bookTitleA Guerra e as Guerras Coloniais na África subsaariana-
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item.fulltextWith Fulltext-
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