Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/46800
Title: Colonial Office policy towards British West Africa in World Wars
Authors: Borsali, Fewzi
Keywords: Colonial Office;Wars;Resources;Opposition‑policy;Colonial Office;Guerras;Recursos;Política de oposição
Issue Date: 2019
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Journal: http://hdl.handle.net/10316.2/46793
Abstract: Contact between human groups and subsequent changes constitute immutable characteristics of human existence, resulting in the domination of some groups and subjugation and subordination of others, whose preservation and challenge and lead to and result from wars. The First and Second World Wars as well colonial wars expressed a challenge to the prevailing balance of power among some imperial European countries, whose survival depended on their respective colonies’ contribution. British West African colonies, like others, had to assist with human, financial and material resources in both World Wars, their exploitation and development was the British «War of Independence». Lord Milner, Secretary of State for War 1918‑1819, and for the Colonies 1919‑1921, insisted that «the colonial assets had to be taken over and exploited on a large scale by the British Government and the profits to be used to pay off Britain’s debt». His successor, Leo Amery, believed that Britain’s task was to multiply markets overseas, and particularly develop Africa’s vast potentialities. Lord Moyne, the Colonial Office Secretary of State, instructed colonial governors in June 1941 to mobilize colonial resources for the war effort causing diversion of resources aimed initially at the 1940 declared policy of Colonial Development and Welfare. Mobilisation of such resources required colonial collaboration; and the British had to concede self‑government to some of her dominions after the First World War (WWI) and to others after the Second War (WWII). But they did not consider the colonies mature enough so as to grant them the same political rights. By 1938, MacDonald, Labour Secretary of State (1938‑1940), was convinced that «it might take generations or even centuries for some colonial people to stand on their own feet». The traditional elites were subservient whereas the new western educated elite was initially reformist to gradually become to some extent revolutionary. However, both wars pressed Colonial officials to change their attitude towards the latter from apathy (due to their exclusion from policy and decision making machinery) to a reconstruction of collaboration, avoiding thus a kind of colonial armed resistance. This paper attempts to examine British West African contribution in both World Wars, and the Colonial Office policy towards colonial opposition, basing the research on primary official unpublished and published sources.
O contacto entre grupos diferentes é uma característica imutável da existência humana, que pode conduzir a tentativas de domínio de alguns grupos sobre outros o que, inevitavelmente, conduz a conflitos. A Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, bem como as guerras coloniais, constituíram‑se como um verdadeiro desafio ao poder estabelecido de alguns países europeus, cuja sobrevivência dependia, em grande parte, da contribuição das respetivas colónias. As colónias britânicas da África Ocidental, tal como outras, tiveram que participar no esforço de guerra com recursos humanos, financeiros e materiais, de tal forma que se pode afirmar que a sua exploração e o seu desenvolvimento corresponderam a uma verdadeira «Luta pela Independência» por parte da Grã‑Bretanha. Lord Milner, Secretário de Estado da Guerra de 1918‑1919, e das Colónias de 1919‑1921, insistiu que «os bens coloniais tiveram que ser tomados e explorados em grande escala pelo governo britânico e lucros usados para pagar a dívida da Grã‑Bretanha». O seu sucessor, Leo Amery, acreditava que a tarefa da Grã‑Bretanha era multiplicar os mercados no exterior e, particularmente, desenvolver as vastas potencialidades do continente africano. Lord Moyne, Secretário de Estado do Colonial Office, solicitou, em junho de 1941, aos governadores das diferentes colónias que mobilizassem todos os recursos para o esforço de guerra, o que provocou um desvio de fundos que estavam, inicialmente, destinados para o Colonial Development and Welfare. A mobilização desses recursos requereu a colaboração colonial; e os britânicos tiveram que fazer concessões a nível governativo a alguns dos seus domínios após a Primeira Guerra Mundial e a outros após a Segunda Guerra. Contudo, não consideravam as colónias suficientemente «maduras» para lhes serem concedidos os mesmos direitos políticos. Em 1938, MacDonald, Secretário de Estado do Trabalho (1938–1940), mostrava‑se convencido de que «podia levar gerações ou mesmo séculos para que algumas colónias se pudessem posicionar sozinhas». As elites tradicionais eram subservientes. As novas elites formadas no Ocidente rapidamente passaram do reformismo ao inconformismo revolucionário. No entanto, as duas guerras pressionaram os governos a mudar a sua atitude em relação a estas últimas, da apatia (devido à sua exclusão da política e do mecanismo de tomada de decisões) para uma perspetiva de colaboração, procurando assim evitar uma espécie de resistência armada colonial. Este artigo procura examinar os contributos da África Ocidental Britânica nas duas Guerras Mundiais e a política do Colonial Office em relação à oposição colonial, baseando‑se a pesquisa em fontes oficiais algumas delas inéditas, outras já publicadas.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/46800
ISBN: 978-989-26-1632-2 (PDF)
978-989-26-1631-5
DOI: 10.14195/978-989-26-1632-2_6
Rights: open access
Appears in Collections:A Guerra e as Guerras Coloniais na África subsaariana

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
colonial_office_policy_towards_british.pdf2.05 MBAdobe PDFThumbnail
  
See online
Show full item record

Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.