Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/46958
Title: Notários do Tribunal da Inquisição no Arquivo da Universidade de Coimbra (1536- -1755): património e rendimentos para obtenção de ordens eclesiásticas
Other Titles: The Inquisition Tribunal Notaries in the Archive of the University of Coimbra (1536- -1755): property and income for priestly ordination
Authors: Garcia, Leonor Dias
Keywords: Holy Office;notary;property;Santo Ofício;notário;património
Issue Date: 2019
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Abstract: This paper is an initial approach to the socioeconomic roots of the Inquisition notaries (or notaries of the Secret), between 1536 and 1755. The aim of this work is to gain knowledge on the global income levels of these agents at the moment they were habilitated for the Holy Office. To achieve this goal, one has gone through their qualifications de genere for priestly ordination, along with the respective dowry and property deeds, retrieved from the Archive of the University of Coimbra. One seeks to reply to these questions: these notaries to-be received the sacred order owning what? Were they dependent on third parties to create their dowries? Were there any influence or social networks developed based on this ownership? The research lead on this corpus allowed one to conclude that, upon arrival to the Holy Office, these individuals were not wealthy but they lived with no financial struggle.
Este trabalho é uma primeira abordagem às raízes socioeconómicas dos notários da Inquisição (ou notários do Secreto), entre os anos de 1536 e 1755. O seu principal objetivo é conhecer os níveis globais de rendimento destes agentes no momento em que se habilitaram para o Santo Ofício. Para isso, consultaram-se as suas habilitações de genere para ordenação sacerdotal, com os respetivos instrumentos de dote e património, existentes no Arquivo da Universidade de Coimbra. Pretende-se, assim, responder às seguintes questões: com que património receberam, os futuros notários, ordens sacras? Dependeram de outrem para constituírem os seus dotes? Poder-se-iam desenvolver redes de influência ou de sociabilidade com base nesses patrimónios? O estudo desta pequena amostra permitiu concluir que quando chegavam ao Santo Ofício estes indivíduos não eram ricos, mas viviam sem constrangimentos.
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/46958
ISSN: 0872-5632
2182-7974 (PDF)
DOI: 10.14195/2182-7974_32_1_1
Rights: open access
Appears in Collections:Boletim do Arquivo da Universidade de Coimbra

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