Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/47178
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dc.contributor.authorUrbano, Pedro-
dc.date.accessioned2019-07-31T15:48:09Z
dc.date.accessioned2020-09-24T07:52:40Z-
dc.date.available2019-07-31T15:48:09Z
dc.date.available2020-09-24T07:52:40Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.issn1645‑3530-
dc.identifier.issn1647-8622 (PDF)-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/47178-
dc.description.abstractO problema epistemológico do critério de demarcação (entre o que é e o que não é doença mental) constitui um dos problemas fundamentais da Psicopatologia. Ao longo dos tempos foram-se sucedendo sucessivas formas de conceptualizar a doença mental, desde a tradição sobrenatural até ao manual DSM, que se impôs a nível mundial como a classificação oficial dos transtornos psiquiátricos. Todavia, nenhuma forma se revelou verdadeiramente satisfatória para a discriminação de tais transtornos. Nem sequer o DSM, espécie de glossário baseado em consensos validados estatisticamente, que traduz a liderança do pragmatismo norte- -americano sobre a Psiquiatria e a Psicologia e que parte de pressupostos discutíveis, em particular a assunção de que as suas diferentes entidades de diagnóstico possuem uma realidade subjacente natural e universal. Este artigo propõe prosseguir a via compreensiva (não apenas descritiva) iniciada por Karl Jaspers, agora numa perspectiva evolucionista. Procurando conhecer melhor o funcionamento natural dos mecanismos psicológicos, tais como foram «programados» ou «desenhados » pela Evolução; procurando conhecer igualmente as condições ambientais que fazem disparar tais mecanismos de forma disfuncional; e incorporando os valores culturais que definem que comportamentos desviantes são considerados doença mental. A conceptualização aqui proposta visa uma solução para o problema do critério de demarcação, buscando explicações mais adequadas para a compreensão dos fenómenos psiquiátricos.por
dc.description.abstractLe problème épistémologique du critère de démarcation (entre ce qui est et ce qui n’est pas une maladie mentale) est l’un des problèmes fondamentaux de la psychopathologie. À travers les âges, diverses conceptualisations de la maladie mentale se sont succédées, de la tradition surnaturelle au très répandu DSM, aujourd’hui mondialement imposé comme la classification officielle des troubles psychiatriques. Cependant, aucune conceptualisation n’a (jusqu’à présent) été réellement satisfaisante pour la discrimination de tels troubles. Pas même le DSM, cette sorte de glossaire construit sur des consensus statistiquement validés, qui marque la suprématie (voire l’hégémonie) du pragmatisme américain sur la Psychiatrie et la Psychologie, et qui repose sur des hypothèses discutables, en particulier sur la supposition que les différentes entités de diagnostic qu’il définit ont une réalité sous- -jacente naturelle et universelle. Cet article propose de suivre la voie tracée par Karl Jaspers, concernant la compréhension (et non la simple description) des troubles psychiques, désormais dans une perspective évolutionniste. Cherchant à mieux connaître le fonctionnement naturel des mécanismes psychologiques, tels qu’ils ont été conçus par l’Évolution; cherchant également à connaître les conditions environnementales qui déclenchent ces mécanismes de manière dysfonctionnelle; et incorporer les valeurs culturelles qui définissent le comportement déviant comme une maladie mentale. Cherchant ainsi une solution au problème du critère de démarcation et des explications bien plus adéquates pour la compréhension des phénomènes psychiatriques.fra
dc.description.abstractThe epistemological problem of the demarcation criterion (between what is and what is not a mental illness) is one of the fundamental problems of Psychopathology. Throughout the ages, various conceptualizations of mental illness succeeded each other, from the supernatural tradition up to the ubiquitous DSM, nowadays worldwide imposed as the official classification of psychiatric disorders. However, no conceptualization has (so far) been truly satisfactory for the discrimination of such disorders. Not even the DSM, a kind of glossary built on statistically validated consensus, which marks the supremacy (or even the hegemony) of American pragmatism over Psychiatry and Psychology, and which is founded on debatable assumptions, in particularly the assumption that the different diagnostic entities it defines have a natural and universal underlying reality. This article proposes to continue the journey initiated by Karl Jaspers, regarding the understanding (and not the mere description) of the phenomena in question, now in an evolutionary perspective. Seeking to know better the natural functioning of psychological mechanisms, such as they were ‘designed by Evolution’; seeking also to know the environmental conditions that trigger such mechanisms in a dysfunctional way; and incorporating cultural values that define deviant behavior as mental illness. Thus seeking a solution to the problem of the demarcation criterion and much more adequate explanations for the understanding of psychiatric phenomena.eng
dc.language.isopor-
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbra-
dc.rightsopen access-
dc.subjectMental illnesseng
dc.subjectepistemologyeng
dc.subjectEvolutionismeng
dc.subjectEvolutionary psychologyeng
dc.subjectHistory of scienceeng
dc.subjectPsychiatryeng
dc.subjectMaladie mentalefra
dc.subjectÉpistémologiefra
dc.subjectÉvolutionnismefra
dc.subjectPsychologie Évolutionnistefra
dc.subjectHistoire de la sciencefra
dc.subjectPsychiatriefra
dc.subjectDoença mentalpor
dc.subjectEpistemologiapor
dc.subjectEvolucionismopor
dc.subjectHistória da Ciênciapor
dc.subjectPsicologia Evolucionistapor
dc.subjectPsiquiatriapor
dc.titlePara uma conceptualização evolucionista de saúde mentalpor
dc.title.alternativeAn evolutionist conceptualisation of mental healthpor
dc.typearticle-
uc.publication.collectionRevista Estudos do Século XX nº 19-
uc.publication.firstPage71-
uc.publication.issue19-
uc.publication.lastPage93-
uc.publication.locationCoimbra-
uc.publication.journalTitleRevista Estudos do Século XX-
dc.identifier.doi10.14195/1647-8622_19_5-
uc.publication.sectionDossier Temático: História e Epistemologia das Ciências da Loucura, Psiquiatria e Saúde Mental-
uc.publication.orderno6-
uc.publication.areaCiências Sociais-
uc.publication.manifesthttps://dl.uc.pt/json/iiif/10316.2/47178/239966/manifest?manifest=/json/iiif/10316.2/47178/239966/manifest-
uc.publication.thumbnailhttps://dl.uc.pt/retrieve/11618386-
item.fulltextWith Fulltext-
item.grantfulltextopen-
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