Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/47510
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dc.contributor.authorGomes, Joaquim Cardoso-
dc.date.accessioned2019-10-31T10:50:16Z
dc.date.accessioned2020-10-04T03:36:54Z-
dc.date.available2019-10-31T10:50:16Z
dc.date.available2020-10-04T03:36:54Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.issn1645‑5681-
dc.identifier.issn2183-5462 (PDF)-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/47510-
dc.description.abstractDescobertas alguns dias após a revolução de 25 de abril na Comissão de Censura do Porto/Exame Prévio, as gravações de telefonemas de censores de imprensa foram dadas a conhecer apenas por um jornal diário, República, que as considerou “preciosas gravações”, um documento único nas ditaduras ibéricas, mas mantiveram-se praticamente desconhecidas até serem colocadas on line em 2017 pelo Arquivo da RTP. Neste artigo analisa-se o conteúdo das gravações, identificando o momento da sua produção, entre fevereiro e abril de 1974, bem como os intervenientes nas comissões de censura em Lisboa e Porto. Acompanhamos os vários momentos do registo sonoro desde a rotina do funcionamento da censura no mês de fevereiro de 1974, ao sobressalto provocado pela Revolução no dia 25 de abril em que a gravação ilustra por forma impressiva as últimas horas de um aparelho da censura velho de quatro décadas. Focando o funcionamento da Comissão de Censura do Porto e o seu pessoal político situa-se a decisão de instalação de gravadores nas comissões do Porto (1970) e Coimbra (1971), na necessidade de controlar a comunicação entre a censura e os jornais, e a comunicação interna entre comissões, nas três cidades em que eram publicados os principais diários do país. O registo magnético surge assim no marcelismo como mecanismo adicional de controlo num momento em que o velho modelo de censura prévia tinha dificuldade em dar resposta aos novos desafios da imprensa. No caso do Porto o posicionamento político dos três jornais históricos face ao regime caracterizou-se, sobretudo no pós-guerra, por um distanciamento que, desde a década de 60 levou a um escrutínio mais rigoroso por parte da censura. São igualmente apreciados os problemas internos da Comissão do Porto, as diferenças de critérios entre as comissões de Lisboa e do Porto e o risco de deslizes na leitura de provas sobretudo em áreas sensíveis para o regime como era a guerra colonial.por
dc.description.abstractDiscovered a few days after the revolution of April 25 in the Oporto Censorship Commission/Prior Examination, recordings of phone calls from press censors were made known only by a daily newspaper, República, which considered them “precious recordings”, a single document in the Iberian dictatorships, however they remained practically unknown until they were put online by RTP Archive in 2017. In this article the content of the recordings is analysed, identifying the moment of its production between February and April of 1974, as well as the intervenients in the censorship commissions in Lisbon and Oporto. We followed the various moments of the tape recording since the routine of the censorship operation in February 1974 to the start of the Revolution on April 25, in which the recording impressively illustrates the last hours of a four decades old censorship apparatus. Focusing on the work of the Censorship Commission of Oporto and its political staff is the decision to install tape recorders in the Oporto (1970) and Coimbra (1971) Commissions, the need to control communication between the censorship and the newspapers, and communication between commissions in the three cities where the country’s main dailies were published. Magnetic recording thus appears in Marcelism as an additional mechanism of control at a time when the old model of prior censorship had difficulty responding to the new challenges of the press. In the case of Oporto the political position of the three historical newspapers in relation to the regime was characterised, especially in the post-war period, by a distance which, since the 1960’s, has led to a more rigorous scrutiny by censorship. The internal problems of the Oporto Commission, the differences in criteria between Lisbon and Oporto Commissions, and the risk of slips in the reading of galley proofs, especially in areas sensitive to the regime such as the colonial war, are also appreciated.eng
dc.language.isopor-
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbra-
dc.rightsopen access-
dc.subjectNew Stateeng
dc.subjectmarcelismeng
dc.subjectprior censorshipeng
dc.subjectrecordingseng
dc.subjectpresseng
dc.subjectEstado Novopor
dc.subjectmarcelismopor
dc.subjectcensura préviapor
dc.subjectgravaçõespor
dc.subjectimprensapor
dc.titleGravação de telefonemas de censores: uma questão política no marcelismopor
dc.title.alternativeRecordings of censors’phone calls: a political issue of Marcelismpor
dc.typearticle-
uc.publication.collectionMedia & Jornalismo nº 35, vol. 19, nº 2-
uc.publication.firstPage37-
uc.publication.issue35-
uc.publication.lastPage50-
uc.publication.locationCoimbra-
uc.publication.journalTitleMedia & Jornalismo: uma revista do Centro de Investigação Media e Jornalismo-
uc.publication.volume19por
dc.identifier.doi10.14195/2183-5462_35_3-
uc.publication.orderno5-
uc.publication.areaArtes e Humanidades-
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uc.publication.thumbnailhttps://dl.uc.pt/retrieve/12085226-
item.fulltextWith Fulltext-
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