Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/47651
Title: A coalescência entre nómos e phýsis na República de Platão
Other Titles: Coalescence between nomos and physis in Plato’s Republic
Authors: Augusto, Maria das Graças de Moraes 
Issue Date: 2019
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Journal: http://hdl.handle.net/10316.2/47642 
Abstract: O objetivo de nossa comunicação é a retomada da questão nómos e phýsis, na República de Platão, a partir da refutação ali apresentada à ‘suposta’ tradição sofística que atribui a elas uma relação antinómica. Nesse sentido, procuraremos demonstrar que: [i] a filosofia da natureza platônica é, sobretudo, uma filosofia política, uma vez que a política vem, na República, diretamente articulada com a filosofia, como uma atividade ‘dupla e mesma’, já que ambas têm uma mesma dýnamis, conforme nos é dito por Sócrates, no Livro V, 473d1-3, e, [ii] que essa unidade de dýnamis, que legitima e possibilita o governo do filósofo, implica em uma ‘pólis justa’ e em uma ‘reta politeía’. Assim, se levarmos em conta todas as análises feitas no diálogo ao longo da conformação de uma ‘pólis lógoi’, veremos que o esforço platônico é o de compreender nómos e phýsis a partir de uma relação de copertinência que possibilita e legitima o “bem agir”(eû práttein).
The purpose of our communication is the resumption of the topic nomos and physis, in Plato’s Republic, starting from the refutation presented there to the “supposed” sophistic tradition that attributes to them an antinomic relationship. In this sense, we will try to demonstrate [i] that the Platonic philosophy of nature is, above all, a political philosophy, since politics, in the Republic, is directly articulated with philosophy as a “double and the same” activity, as both have the same dynamis, according to what is said by Socrates, in Book V, 473d1-3, and, [ii] that this unity of dynamis, which legitimizes and makes possible the government of the philosopher, implies a “just polis” and a “righteous politeia”, which, if we take into account all the analyses made in the dialogue throughout the conformation of a “polis logoi”, we will see that the platonic effort is to understand nomos and physis from a relationship of co-pertinence that enables and legitimizes the “well-doing” (eu prattein).
URI: https://hdl.handle.net/10316.2/47651
ISBN: 978‑989‑26‑1839‑5 (PDF)
978‑989‑26‑1838‑8
DOI: https://doi.org/10.14195/978‑989‑26‑1839‑5_8
Rights: open access
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