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https://hdl.handle.net/10316.2/47729
Title: | Contribution of paleopathology to the knowledge of the origin and spread of tuberculosis: evidence from Portugal | Other Titles: | Contribuição da paleopatologia para o conhecimento da origem e dispersão da tuberculose: evidências de Portugal | Authors: | Santos, Ana Luisa Matos, Vítor M. J. |
Keywords: | Paleotuberculose;mal de Pott;antropologia biológica;bioarqueologia;paleopatologia;Paleotuberculosis;Pott’s disease;biological anthropology;bioarchaeology;paleopathology | Issue Date: | 2019 | Publisher: | Imprensa da Universidade de Coimbra | Abstract: | Paleopathology contributes to
the knowledge of health and disease in
past populations. In the case of tuberculosis,
paleopathological research contributes to a
better understanding of the antiquity and
spread of the disease around the globe, as
well as in Portugal. These aspects are the
objectives of this work. Genomic research
on the Koch bacillus indicates a co-evolution
with African Homo sapiens. However,
macroscopic, microscopic, imaging and
biomolecular analyzes of human skeletal
remains suggest that tuberculosis (TB) began
to affect humans during the Neolithic period.
For several decades the paleopathological
diagnosis of tuberculosis was essentially
based on the identification of Pott’s disease.
More recently, the study of identified skeletal
collections has revealed a statistically
significant association between both new debone
formation on the visceral surface of the
ribs and hypertrophic osteoarthropathy and
cause of death by pulmonary tuberculosis.
Therefore, these skeletal signs have been
used to assist in the differential diagnosis of
pulmonary TB. Portugal, as in many other
countries, notably European countries, was
greatly affected by tuberculosis. However,
the paleopathological record in the national
territory can be considered quite scarce.
Amongst the 8000 individuals studied from
archaeological excavations, only 81 have
bone changes compatible with the disease.
Continued research on human and animal
osteological remains will certainly bring new
developments concerning the antiquity,
evolution and spread of tuberculosis across
populations and continents. A paleopatologia contribui para o conhecimento da saúde e da doença em populações do passado. No caso particular da tuberculose auxilia na pesquisa que pretende determinar a antiguidade e a dispersão da doença pelo mundo, bem como as evidências existentes em Portugal. Estes aspetos constituem os objetivos deste trabalho. As pesquisas genómicas ao bacilo de Koch indicam uma coevolução com o Homo sapiens a partir de África. No entanto, análises macroscópicas, microscópicas, imagiológicas e biomoleculares dos vestígios osteológicos humanos apontam para que a tuberculose tenha começado a afetar a humanidade no período Neolítico. Durante várias décadas o diagnóstico paleopatológico da tuberculose fez-se, essencialmente, pela identificação do Mal de Pott. Mais recentemente, fruto de estudos em coleções osteológicas identificadas, verificou-se uma associação estatisticamente significativa entre a formação de osso novo na superfície visceral das costelas e a osteoartropatia hipertrófica nos indivíduos que tiveram tuberculose registada como causa de morte e, portanto, estas lesões começaram a ser usadas no diagnóstico diferencial desta doença. Portugal, tal como muitos outros países, maioritariamente europeus, foi bastante afetado pela tuberculose. No entanto, o registo paleopatológico em território nacional pode ser considerado escasso. Dos mais de 8000 indivíduos estudados provenientes de escavações arqueológicas em território português apenas 81 apresentam alterações ósseas compatíveis com a doença. A continuação das pesquisas em vestígios osteológicos humanos e de animais irá, certamente, trazer novos desenvolvimentos acerca da antiguidade, evolução e dispersão da tuberculose pelas populações e continentes. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/47729 | ISSN: | 0870-0990 2182-7982 (PDF) |
DOI: | 10.14195/2182-7982_36_3 | Rights: | open access |
Appears in Collections: | Antropologia Portuguesa |
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