Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/5563
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dc.contributor.authorFonseca, António Castro-
dc.contributor.otherUniversidade de Coimbra. Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (ed. lit.)-
dc.date.accessioned2012-09-12T14:44:36Z
dc.date.accessioned2020-10-06T20:26:51Z-
dc.date.available2012-09-12T14:44:36Z
dc.date.available2020-10-06T20:26:51Z-
dc.date.issued2009-
dc.identifier.issn1647-8614-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/5563-
dc.description.abstractO objectivo deste estudo era analisar as dimensões da desonestidade e sua evolução na população portuguesa, desde a infância até ao fim da adolescência. Para isso utilizaram-se dados de um estudo longitudinal em que a desonestidade nos trabalhos escolares foi avaliada, várias vezes, em diversos níveis de escolaridade. Os resultados mostraram que a fraude académica aumenta progressivamente ao longo da adolescência de tal maneira que, na escola secundária, a grande maioria dos estudantes confessava ter copiado uma ou duas vezes nos testes, durante o último ano. Porém, apenas uma pequena percentagem admitiu ter feito isso várias vezes no último ano. Do mesmo modo, só poucos referiram ter-se envolvido nesse tipo de conduta em todas as fases desta investigação, ou seja, do ensino básico até ao fim da escola secundária. Por sua vez, a comparação entre os alunos com e sem desonestidade académica revelou que os dois grupos apresentavam entre si, de modo sistemático, muito poucas diferenças estatisticamente significativas. Estas surgiam, sobretudo, no domínio dos comportamentos anti-sociais, do consumo de droga e dos problemas de atenção/impulsividade. Tais resultados sugerem que a fraude académica, embora muito comum no fim da adolescência, é simplesmente uma manifestação de uma tendência ou traço anti-social subjacente. Mas, além desta característica da personalidade, outros factores, de natureza individual ou situacional, contribuem para a explicação da falta de honestidade académica, nestas idades.por
dc.description.abstractL’objectif de cette étude est examiner la fréquence et les changements de la malhonnêteté académique, dès l’enfance jusqu’à la fin de l’adolescence. Pour cela, nous avons suivi deux échantillons d’étudiants pendant plusieurs années, ce que nous a permis d’évaluer leur tricherie aux examens et dans d’autres travaux scolaires, à plusieurs reprises. Les résultats ont indiqué que la malhonnêteté rapportée par les élèves euxmêmes augmente avec le niveau de scolarité et que les garçons en rapportent davantage que les filles. Au lycée la grande majorité des sujets confessent qu’ils ont triché une ou deux fois pendant la dernière année. Mais seulement un petit nombre admet avoir triché plusieurs fois ou avoue ce comportement dans toutes les évaluations au cours de cette recherche. Quand on compare ceux qui ont triché et ceux qui ne l’ont pas fait, les différences plus larges et systématiques ont à voir avec la conduite antisociale et la consommation de drogue. De tels résultats indiquent que la malhonnêteté est une des plusieurs expressions d’une tendance ou trait antisocial sousjacent. Mais, en plus de cette caractéristique de la personnalité, d’autres facteurs du milieu et de l’individu sont aussi importants pour l’explication de la malhonnêteté académique, à ces âges.fra
dc.description.abstractThis study was aimed at examining the prevalence and changes in cheating, from middle childhood until late adolescence. For this purpose, two cohorts of students were followed up across adolescence, and their academic cheating was assessed at different time points. Results showed that self-reported academic dishonesty increased with age and school grade. In the secondary school, the large majority of students reported cheating once or twice during previous year. However, only a small number has done that several times or in a consistent way, across all assessment periods. Systematic differences, between students who reported cheating and those who did not, were found only in antisocial behaviour and substance use. These findings suggest that academic cheating is just another different manifestation of a common underlying antisocial tendency or trait. However, in addition to that, several other situational and individual factors may contribute to the explanation of academic cheating, in these ages.eng
dc.language.isopor-
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbra-
dc.subjectDishonestyeng
dc.subjectSchool assignmentseng
dc.subjectAcademic fraudeng
dc.subjectMalhonnêtetéfra
dc.subjectTravaux scolairesfra
dc.subjectFraude académiquefra
dc.subjectDesonestidadepor
dc.subjectTrabalhos escolarespor
dc.subjectFraude académicapor
dc.titleDesonestidade nos trabalhos escolares: dados de um estudo portuguêspor
dc.typearticle-
uc.publication.collectionRevista Portuguesa de Pedagogia 43-2-
uc.publication.firstPage107-
uc.publication.issue2-
uc.publication.lastPage124-
uc.publication.locationCoimbra-
uc.publication.journalTitleRevista Portuguesa de Pedagogia-
uc.publication.volume43por
dc.identifier.doi10.14195/1647-8614_43-2_7-
uc.publication.orderno7-
uc.publication.areaCiências Sociais-
uc.publication.manifesthttps://dl.uc.pt/json/iiif/10316.2/5563/275588/manifest?manifest=/json/iiif/10316.2/5563/275588/manifest-
uc.publication.thumbnailhttps://dl.uc.pt/retrieve/12331316-
item.fulltextWith Fulltext-
item.grantfulltextopen-
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