Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316.2/89431
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dc.contributor.authorMorais, Carlos
dc.date.accessioned2019-11-27T14:52:29Z
dc.date.accessioned2020-08-27T18:02:22Z-
dc.date.available2019-11-27T14:52:29Z
dc.date.available2020-08-27T18:02:22Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.isbn978‑989‑26‑1839‑5 (PDF)
dc.identifier.isbn978‑989‑26‑1838‑8
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316.2/89431-
dc.description.abstractAt the origin of the conflict between Antigone and Creon in Sophocles’ Antigone (maxime 450-470) are the different criteria of justice, as Aristotle points out in Book I of his Rhetoric (1372b 1 sqq.). Antigone opposes Creon’s written, particular and changeable law that he has instituted, with the unwritten, universal and eternal law, which is in accordance with nature (kata physin) and which no one knows when it appeared. Even if it was forbidden to bury Polynices by decree, it was fair to do so, because, in the opinion of Oedipus’ daughter, this was a matter of natural justice to which he had a right. With this challenging action, which incessantly questions Creon’s coercive powers, based on particular laws that call into question universal and natural values, the young heroine has become a model for contestation against any and all displays of absolute power. Based on this exemplum, we propose to study the different ways in which three Portuguese authors (António Sérgio, Júlio Dantas and António Pedro) actualised this debate (nomos-physis) and this conflict (Creon-Antigone), adapting them to the socio-political context of the second and third quarters of the 20th century, in Portugal, which was dominated by a long dictatorship.eng
dc.description.abstractNa origem do conflito protagonizado por Antígona e Creonte na Antígona de Sófocles (maxime 450-470), estão diferentes critérios de justiça, como refere Aristóteles, no livro I da Retórica (1372b 1 sqq.). À lei escrita, particular e mutável, instituída por Creonte, contrapõe Antígona a lei não escrita, universal e eterna, que está de acordo com a natureza (kata physin) e que ninguém sabe quando apareceu. Ainda que por decreto fosse proibido enterrar Polinices, era justo fazê-lo, porque, na opinião da filha de Édipo, esse era um direito natural que lhe assistia. Com esta sua ação desafiadora, que incessantemente questiona os poderes coercivos de Creonte, assente em leis particulares que põem em causa valores universais e naturais, a jovem heroína tornou-se num modelo de contestação a todo e qualquer exercício de poder absoluto. Com base neste exemplum, propomo-nos estudar as diferentes formas como três autores portugueses (António Sérgio, Júlio Dantas e António Pedro) atualizaram este debate (nomos-physis) e este conflito (Creonte-Antígona), adaptando-os ao contexto sociopolítico do segundo e terceiro quartéis do século XX português, atravessados por uma longa ditadura.por
dc.language.isopor-
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbrapor
dc.rightsopen access-
dc.subjectNomos-physiseng
dc.subjectSophocleseng
dc.subjectPortuguese Antigoneseng
dc.subjectdictatorshipeng
dc.subjecttwentieth centuryeng
dc.subjectNomos-physispor
dc.subjectSófoclespor
dc.subjectAntígonas portuguesaspor
dc.subjectditadurapor
dc.subjectséculo XXpor
dc.titleNomos e physis em Antígonas portuguesas do período da ditadurapor
dc.title.alternativeNomos and physis in Portuguese Antigones during dictatorshipeng
dc.typebookPartpor
uc.publication.firstPage301-
uc.publication.lastPage314-
uc.publication.locationCoimbrapor
dc.identifier.doi10.14195/978‑989‑26‑1839‑5_18-
uc.publication.sectionNómos e phýsis e sua tradiçãopor
uc.publication.digCollectionPBpor
uc.publication.orderno19-
uc.publication.areaArtes e Humanidadespor
uc.publication.bookTitleCasas, património, civilização: nomos versus physis no pensamento grego-
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uc.itemId67679-
item.fulltextWith Fulltext-
item.grantfulltextopen-
Appears in Collections:Casas, património, civilização: nomos versus physis no pensamento grego
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