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https://hdl.handle.net/10316.2/89433
Title: | A mulher como vitória da natureza em Bernardo Santareno A Promessa e António Marinheiro | Other Titles: | Woman as a victory of nature in Bernardo Santareno A Promessa and António Marinheiro | Authors: | Fialho, Maria do Céu | Keywords: | Santareno;woman;nature;convention;eros;violence;Oedipus;Santareno;mulher;natureza;convenção;eros;violência;Édipo | Issue Date: | 2019 | Publisher: | Imprensa da Universidade de Coimbra | Abstract: | In these two emblematic pieces it is the woman, Maria do Mar, in A
Promessa, who provokes and summons the erotic force, which is life force, force of
Nature, that nothing should try to suffocate. The woman incarnates it and is therefore
insensitive to conventions, such as the chastity promise of her husband José. Her behaviour
destroys barriers imposed by popular beliefs and superstitions, until converting
José’s desire into violence. In António Marinheiro, the tragic Oedipian attraction between
António and Amália leads, as in the Greek myth, to the recognition of the identity of the
two lovers. António recoils and sinks into a mystery of maritime night and sexual ambiguity,
moving away from the forbidden carnal ties, as one retreats behind the scenes
of the action. It is Amália, the woman accused of a sin that fell upon her, devastated in
her humble home, who rises and stands, visible to all, in a statement of life, above all the
fingers that accuse her, all voices of the neighborhood that will speak of her. Nestas duas peças emblemáticas é a mulher, Maria do Mar, em A Promessa, quem provoca e convoca a força erótica, que é força de vida, força da Natureza, que nada deve tentar sufocar. A mulher incarna-a e, por isso, é insensível a convenções e destrói barreiras impostas por crenças e superstições populares, como a promessa de castidade de seu marido José. Em António Marinheiro, a trágica atracção edipiana entre António e Amália conduz, como no mito grego, ao reconhecimento da identidade dos dois amantes. António recua e afunda-se num mistério de noite marítima e de ambiguidade sexual, afastando os laços carnais proibidos, como quem se retira correndo para os bastidores da acção. É Amália, a mulher acusada de um pecado que lhe caiu em cima, devassada na sua casa humilde, quem se levanta e permanece de pé, visível para todos, numa afirmação de vida, por sobre todos os dedos que a acusam, todas as vozes do bairro que dela hão-de falar. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/89433 | ISBN: | 978‑989‑26‑1839‑5 (PDF) 978‑989‑26‑1838‑8 |
DOI: | 10.14195/978‑989‑26‑1839‑5_19 | Rights: | open access |
Appears in Collections: | Casas, património, civilização: nomos versus physis no pensamento grego |
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