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https://hdl.handle.net/10316.2/90692
Title: | Do “corpo de Röentgen” ao “corpo Rendering”: considerações sobre eugenia e construções da imagem médica no séc. XXI | Other Titles: | From “Röentgen’s Body” to “Rendering Body”: considerations on eugenics and the construction of the medical image in the 21th century | Authors: | Solano, Carla | Keywords: | Science;body;medical imaging;eugenics;ciência;corpo;imagem médica;eugenia | Issue Date: | 2017 | Publisher: | Imprensa da Universidade de Coimbra | Abstract: | The theroretical focus is chronologically
situated in the late 19th century – the
discovery of the X-rays by Röentgen and the
construction of knowledge, covering anatomy,
images and the scientific breakthrough, which I
call the “radiological body or Röentgen’s body”
–, more specifically over the last 50 years of this
discovery. The knowledge initially constructed
in Europe, at the time influenced by the ideals
of scientific rationality (eugenics) and discourses
on the body made throughout the 20th century,
legitimate what is normal and pathological
in anatomy. This paper raises the following
theoretical questions: having focused on the
digital images of today, which result in a constructed
and “rendered” body, can this body be
interpreted as having an “eugenic” profile? Can it become a manipulable technological device?
After looking at the historical framework of eugenics
and its relevance today and questioning
the concept of binary/digital body and of the
“Visible Human Project”, and its construction, I
cover the “rendering/reforming” process of the
body of medicine up to the 21st century. I have
also examined how digital medical images,
which are associated with a certain “expertise”,
rely on a set of classifications in the form of patterns
of normality. O objeto teórico parte de um acontecimento, cronologicamente situado no final do século XIX, a descoberta dos raios X, por Röentgen, e a construção de conhecimentos, entre a anatomia, as imagens e a descoberta científica, a que chamo “corpo radiológico ou corpo de Röentgen”. Coloca-se o enfoque nos últimos 50 anos desta descoberta. Os saberes inicialmente edificados numa Europa influída dos ideais da racionalidade científica (eugenia), e o discurso do corpo sobre eles construído ao longo do século XX, legitimam o normal e o patológico na anatomia. As questões teóricas que se colocam são: situado o enfoque nas atuais imagens digitais, das quais resulta um corpo construído e “renderizado”, pode este corpo ser lido como uma produção de contornos “eugenistas”? Pode tornar- -se um dispositivo tecnológico manipulável? Procede-se a um bosquejo histórico sobre eugenia e a sua atualidade, interpela-se o conceito de corpo binário/digital e do “Visible Human Project”, a sua construção, e aborda-se o processo de “renderização/reformatação” do corpo da medicina até ao século XXI. Pondera-se o modo como as imagens médicas digitais, às quais está associada uma determinada “expertise”, estão sustentadas em conjuntos de classificações sob a forma de padrões de normalidade. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316.2/43416 | ISSN: | 0870-0990 2182-7982 (PDF) |
DOI: | 10.14195/2182-7982_34_3 | Rights: | open access |
Appears in Collections: | Antropologia Portuguesa |
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